Entendendo as Cartilhas sobre “Gestão Participativa e Cogestão” e “Grupo de Trabalho de Humanização”

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DIRETRIZ GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO:

Em conformidade com o que coloca a cartilha “Diretriz Gestão Participativa”, quando tratamos sobre gestão da saúde/do Sistema Único de Saúde, esta tem como princípio basilar, definido e garantido através da CF/88, a participação social que pode ser exercida em espaços estratégicos de participação, a exemplo dos Conselhos, Conferências de Saúde, Comissão Intergestores Bipartite e Tripartite, conforme operacionaliza a lei nº 8.142/1990.

A referida cartilha preconiza que a gestão da saúde deve ser compartilhada, participativa e democrática, ela deve ser valorizada e incentivada no dia a dia dos serviços do SUS, não devendo está restrita às instâncias formalizadas para a participação cidadã em saúde, mas um exercício que deve ser diário e em todos os âmbitos da nossa sociedade.

A gestão participativa se configura como um importante instrumento para a construção de mudanças nos modos de gerir e nas práticas de saúde, contribuindo para tornar o atendimento mais eficaz/efetivo e motivador para as equipes de trabalho, enfim, construindo um modo de administrar que seja capaz de incluir o pensar e o fazer coletivo, partindo do princípio de democratização das relações no campo da saúde, entre trabalhadores, gestores e usuários dos serviços de saúde em um pacto de corresponsabilidade, o que se denomina de cogestão.

GRUPO DE TRABALHO DE HUMANIZAÇÃO:

No que concerne à cartilha que aborda a temática do “Grupo de Trabalho de Humanização”, esta cartilha objetiva tratar sobre “grupo de trabalho de humanização”, também nominado de comitê de humanização ou GTHs ampliados.

Os GTHs visam a melhoria dos processos de trabalho e da qualidade da produção de saúde para todos, sendo constituídos por pessoas interessadas construção de propostas para promover as ações humanizadoras que aprimorem a rede de atenção em saúde, as inter-relações das equipes e a democratização institucional nas unidades de prestação de serviço ou nos órgãos das várias instâncias do SUS.

Desse modo, trata-se de instituir uma “parada” e um “movimento” no cotidiano do trabalho para a realização de um processo de reflexão coletiva sobre o próprio trabalho, dentro de um espaço onde todos tenham o mesmo direito de dizer o que pensam, de criticar, de sugerir e propor mudanças no funcionamento dos serviços, na atenção aos usuários e nos modos de gestão.