Estudantes médicos aplicam o Princípio da Intersetorialidade no Programa Saúde na Escola.

15 votos

O Programa Saúde na Escola (PSE) foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de
dezembro de 2007. Ele resulta do trabalho integrado entre o Ministério da Saúde e o Ministério da
Educação, com a finalidade de ampliar ações específicas de saúde aos escolares da rede pública de
ensino. Estudantes do Curso Médico da Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, são inseridos desde o termo 1 da graduação, em sete ESFs, nos Municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado. Os Facilitadores utilizam Metodologias Ativas, como a Problematização, para estimularem a criação de Planos de Ação, relacionados às Necessidades de Saúde da comunidade. Um dos Planos de Ação criados pelos estudantes médicos esteve relacionado ao Princípio da Intersetorialidade. Facilitadores procuraram a Coordenadora da Secretaria da Educação do Município de Presidente Prudente para organizarem uma ação de Promoção à Saúde envolvendo os setores Saúde e Educação.
A Coordenadora lembrou que a escola tem como missão principal desenvolver processos de ensino e aprendizagem,
desempenhando um papel fundamental para a formação e atuação das pessoas em todas as áreas da vida
social. Em conjunto com outros espaços sociais, a escola cumpre um importante papel na formação dos
escolares, em relação à percepção e à construção da cidadania, além do acesso às políticas públicas. Dessa
maneira, ela pode se tornar um local para ações de promoção à saúde para crianças, adolescentes e
jovens adultos.
A partir dessa conversa, houve um incremento na parceria Academia-Serviço, já existente entre a Secretaria de Saúde de Presidente Prudente e a UNOESTE, que foi ampliada para a Secretaria de Educação do município.
A partir da parceria estabelecida entre a UNOESTE e as duas Secretarias, os acadêmicos do Curso Medico começaram a realizar ações de Educação em Saúde nas escolas Municipais de Presidente Prudente e Álvares Machado. Facilitadores utilizaram o Arco de Maguerez para estimularem reflexão na ação. Nas reflexões, registradas nos Portifólios formativos, os estudantes entenderam que trabalho de promoção à saúde com os escolares, com
professores e funcionários, precisa ter como ponto de partida “o que eles sabem” e “o que eles
podem fazer”, desenvolvendo em cada um a capacidade de interpretar o cotidiano e atuar de
modo a incorporar atitudes e/ou comportamentos adequados para a melhoria da qualidade de
vida dessas pessoas. Facilitadores consideraram que, nesse processo, os alicerces são as “forças” de cada um, no desenvolvimento da autonomia
e de competências para o exercício pleno da cidadania. Dessa maneira, dos profissionais de saúde e de
educação espera-se que, no desempenho das suas funções, eles assumam uma atitude permanente
de empoderamento dos escolares, professores e servidores das escolas, a partir da utilização da Política Nacional da Promoção à Saúde.
Os participantes consideraram como positiva a ação de Criação de Ambientes Saudáveis executada no território da ESF Humberto Salvador, em Presidente Prudente, SP.

Referências:
Cadernos de Atenção Básica. Saude na Escola.
Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_24.pdf&ved=2ahUKEwikpbOxn93iAhWJD7kGHdh5BIQQFjAEegQIAhAB&usg=AOvVaw2s-g7fBAcLeS0RD5_wvLOC
Consulta em 08 06 2019 às 18h 10min.