Estudantes Médicos organizam “Novembro Azul Inclusivo” no PAPP/FAMEPP/UNOESTE, no interior de SP.

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Estudantes Médicos organizam “Novembro Azul Inclusivo” no PAPP/FAMEPP/UNOESTE, no interior de SP.

Estudantes do Curso Médico do “Programa de Aproximação Progressiva à Prática” da “Universidade do Oeste Paulista”, no Campus de Presidente Prudente (PAPP/FAMEPP/UNOESTE), a partir do pressuposto de que: “todo homem com deficiência tem direito à informação acessível e à prevenção e saúde”, organizaram o “Novembro Azul Inclusivo”, realizado nos territórios ligados às Estratégias Saúde da Família (ESFs), localizadas nos Municípios de Presidente e Álvares Machado, na “Rede Regionalizada de Atenção à Saúde”, RRAS 11, na Região da Alta Sorocabana, no interior paulista.
A Campanha do “Novembro Azul Inclusivo”, surgiu a partir da Aplicação da Metodologia Ativa da Problematização, no Curso de Graduação em Medicina da UNOESTE, no Campus de Presidente Prudente, SP.
A Facilitadora do PAPP /FAMEPP/UNOESTE utilizou o “Arco de Maguerez” para estimular “Reflexão na Ação”, após a realização do Plano, com foco na Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS).
Acadêmicos consideraram, nas discussões, que o Plano de ação busca conscientizar sobre a importância da acessibilidade na saúde.
A docente considerou que o “Novembro Azul Inclusivo na UNOESTE” surgiu após os Acadêmicos Médicos observarem que as políticas de saúde, desde as campanhas de prevenção até o próprio atendimento, não consideravam o acesso das pessoas com deficiência.
Estudantes consideraram que as campanhas nas redes sociais, ocorrem por meio de cartazes com imagens e, na televisão acontecem por meio de vídeos, esses meios podem impossibilitar o acesso às pessoas cegas e surdas, por exemplo.
A Facilitadora considerou que o protagonismo dos homens com deficiência, ocorreu para dar a oportunidade de acesso para essas pessoas, o câncer da próstata é o tipo desta neoplasia mais comum entre os homens. É a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Em nosso país, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os estudantes explicaram para os usuários SUS que a próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Explicaram que a próstata se localiza abaixo da bexiga e sua principal função, junto com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Os usuários do SUS perguntaram sobre os sintomas co câncer de próstata, na Roda de Conversa.
Acadêmicos explicaram que na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.
A Facilitadora complementou que, na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Estudantes explicaram que os fatores de risco para Câncer de Próstata são:
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
Em relação à prevenção e ao tratamento, os discentes explicaram que a única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. A docente considerou que, mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal. Este exame permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. Existe também o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico), que pode ser importante para o diagnóstico.
A Facilitadora explicou que, cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Estudantes consideraram que outros exames também poderão ser solicitados, se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A Facilitadora considerou que a indicação da melhor forma de tratamento depende de alguns aspectos, como: estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida.
Estudantes explicaram que, nos casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão das alterações.
Acadêmicos consideraram que o Plano de Ação teve o objetivo de mostrar à sociedade e aos profissionais das Estratégias Saúde da Família (ESFs), que quem tem deficiência também é um usuário do SUS e tem direito à saúde, a ideia de realização do Plano de Ação surgiu no mês passado, logo após a idealização do “Outubro Rosa Inclusivo”. Os participantes consideraram como positiva a ação de “Criação de Ambientes Saudáveis” realizada nos terrirórios ligados às ESFs de Presidente Prudente e Álvares Machado, no interior de SP.

Referência:
Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata.
Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bvsms.saude.gov.br/novembro-azul-mes-mundial-de-combate-ao-cancer-de-prostata/&ved=2ahUKEwjyqYbK07P7AhUgp5UCHRowDYIQFnoECCUQAQ&usg=AOvVaw3pIU1pMvu7WWLmUIl3yGMk
Acesso em 16 11 2022, às 18h 13min.