Experiência no CAPS Rostan

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Manoela Alves Vieira de Souza, Maria Eduarda Laranjeira Costa da Fonseca, Marina Marsiglia Gondim e Vitor Hugo Barbosa do Nascimento

Somos estudantes do Internato em Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas e gostaríamos de compartilhar algumas das experiências enriquecedoras que vivemos durante o estágio no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Rostan.

Durante a vivência no CAPS, pudemos observar a importância da abordagem multiprofissional na saúde mental. O trabalho em equipe, envolvendo médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e demais profissionais, foi fundamental para promover um cuidado integral aos pacientes. Cada profissional traz sua expertise, contribuindo para um plano terapêutico mais completo e individualizado.

Uma das experiências mais marcantes foi o contato direto com os usuários do serviço. Cada história é única e traz consigo desafios e conquistas. Ficamos impressionados com a força e a resiliência desses indivíduos, que lutam diariamente para recuperar sua saúde mental e reintegrar-se à sociedade. Pudemos perceber como a escuta ativa e o acolhimento podem fazer a diferença na vida dessas pessoas.

Por motivos de impedimentos logísticos devido à reforma do local, infelizmente não participamos das atividades terapêuticas, as quais estavam suspensas no período. Porém, em conversa com os profissionais e os usuários do serviço, percebemos como os grupos são eficazes em promover a expressão e a sociabilidade entre os usuários, além de constituírem uma peça fundamental no tratamento do adoecimento, não apenas resumido ao aspecto clínico e medicamentoso.

Por fim, gostaríamos de ressaltar a importância da desestigmatização em relação às pessoas que vivem com transtornos mentais. O CAPS deve ser visto como um espaço de cuidado e acolhimento, onde os usuários podem buscar ajuda sem medo de preconceitos. Como futuros médicos, é nosso papel contribuir para que essa visão se torne uma realidade em nossa sociedade.