Fisoterapeuta canta para acolher pacientes na UTI
O acolhimento nunca foi tão necessário como nestes tempos difíceis de pandemia, e no cuidado em saúde, mais ainda. Acolher nas dores, nas alegrias, nas diferenças, na chegada, na partida, em todos os momentos do atendimento faz um diferencial no tratamento.
O acolhimento é um compromisso ético-político com a vida, preconizado pela Política Nacional de Humanização, que é pautado na escuta qualificada, na atenção, no respeito, na autonomia e na resolutividades das necessidades da pessoa.
No atual contexto de pandemia, o acolhimento tem chegado de todas as formas nas práticas profissionais. O destaque hoje é para o acolhimento de um fisioterapeuta que atua na linha de frente na UTI de um hospital do Estado do Paraná.
O fisioterapeuta Intensivista Aloysio Lechenacoske há um ano atuando no atendimento de paciente com covid-19, recita poemas e canta para entreter pacientes que necessitam de terapia intensiva no hospital que trabalha.
“Sempre aconteceu de forma espontânea, como no caso de D. Elza, a paciente do vídeo. Eu entendo quando a pessoa está receptiva e aproveito essa brecha. A música tem essa magia de levar força para quem está precisando no momento certo”, disse o fisioterapeuta.
“A reação dos pacientes costuma ser de emoção. Tem gente que chora, que pede para filmar, que pede para enviar o poema por celular. Eu percebo que isto contribui para a melhora”
O relato foi publicado pela Giulia Granchi no canal da UOL.
Confira o vídeo com a iniciativa do fisioterapeuta!
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Na contramão do ódio generalizado encontramos atitudes como essa. Um outro mundo é possível.