Fórum de Humanização debate importância da educação no ambiente hospitalar

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Evento realizado pela Associação Viva e Deixe Viver acontece em 9 de abril

Crianças e adolescentes internados em hospitais necessitam mais do que remédios para dor, bateria de exames ou a atenção do corpo clínico. Eles precisam prosseguir os estudos e receber atendimento pedagógico para ocupar o tempo e a cabeça dentro de um contexto educacional e emocional. Essa é uma das muitas discussões que virão à tona durante o Fórum de Humanização 2022, realizado pela Associação Viva e Deixe Viver, em 9 de abril. O encontro será virtual e os convites podem ser adquiridos pelo Sympla.

A programação do Viva Humanização

Programação

inclui o debate sobre práticas contempladas dentro da Política Pública Nacional de Educação Especial, com apresentação de cases de profissionais da área e de autores de livros sobre o tema. É o caso, por exemplo, da palestra com Ediclea Mascarenhas, autora do livro Classe hospitalar: saberes e fazeres da prática pedagógica, da Editora Appris. Além de lançar um olhar reflexivo sobre as práticas pedagógicas e a formação dos professores que atuam no ambiente hospitalar, a autora também discorre sobre legislações que garantem direitos do atendimento educacional às crianças, adolescentes, jovens e adultos hospitalizados.

A pesquisa O Brasil que Lê será tema de painel com um dos maiores nomes do país na área da formação de leitores, Eliana Yunes, junto com o diretor fundador da Viva, Valdir Cimino. Esse levantamento – resultado de parceria entre o Instituto Itaú Cultural, o Instituto Interdisciplinar de Leitura da PUC-Rio, a Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio e a JCastilho Consultoria – mapeou e analisou projetos de formação de leitores e mediadores em todos os estados brasileiros. Apurou, por exemplo, a existência de 282 projetos de incentivo à leitura em 24 unidades federativas.

“Embora a legislação brasileira reconheça o direito das crianças e adolescentes receberem atendimento pedagógico durante o período de internação hospitalar, ainda é muito restrita a oferta desse tipo de suporte no país. Precisamos debater o assunto com profundidade e urgência para dar lugar ao lúdico e à educação nesse espaço geralmente só atrelado à dor e ao sofrimento”, opina Valdir Cimino. Ele destaca, ainda, a importância de mostrar algumas boas práticas já adotadas no Brasil e que serão compartilhadas com a plateia do Fórum de Humanização 2022.