HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

Rafaela Luisa Kowalski1 e Maraiza Nayara Mancio2

1 Graduanda em Medicina pela Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE

2 Graduanda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR

A habilidade de comunicação é fundamental para estabelecer uma conexão efetiva entre o profissional da saúde e o paciente. A partir de aula ministrada pela Liga Acadêmica de Humanização em Saúde (LAHCS – PUCPR) concluimos que é importante compreender que a comunicação verbal consiste na transmissão da mensagem por meio da linguagem escrita ou falada, a partir do domínio do idioma, escolha das palavras e tom de voz adequado. Outra comunicação relevante é a não verbal, isto é, a transmissão de mensagens sem usar palavras, focando na linguagem do corpo e do toque. Sendo assim, saber utilizar a comunicação de forma eficiente é fundamental para uma relação de confiança entre o profissional da saúde e o paciente.

Um bom comunicador deve ouvir as queixas, preocupações e sintomas do paciente, bem como prestar atenção também na linguagem corporal e expressões faciais. Uma forma de tornar a comunicação mais efetiva é realizar uma escuta ativa, visto que ela favorece uma melhor compreensão sobre a situação do paciente, seu diagnóstico e na proposta de um tratamento efetivo e adequado. Além de ouvir o paciente atentamente, a transmissão das informações necessita ser clara e compreensível, adaptando o vocabulário e utilizando recursos como analogias para facilitar o entendimento, pois a compreensão quase total pelo paciente e família sobre o quadro clínico é essencial.

Outra característica relevante é a empatia é vital na habilidade de comunicação em saúde, pois ao colocar-se no lugar do paciente, compreendendo e acolhendo suas emoções e preocupações contribui no fortalecimento da relação terapêutica. Cabe ressaltar que uma má ou inadequada comunicação em saúde pode resultar em diversas dificuldades como erros de diagnóstico, falta de adesão ao tratamento e insatisfação com o cuidado recebido enquanto, uma comunicação efetiva envolvendo a empatia e capacidades verbais e não verbais melhora a satisfação dos pacientes, fortalece a relação do profissional com o paciente, permite que as pessoas compreendam a importância de adotar comportamentos saudáveis e ajuda a reduzir a incidência de doenças evitáveis.

Em suma, ouvir ativamente, transmitir informações de forma clara, demonstrar empatia e fornecer suporte emocional são elementos-chave para uma comunicação efetiva, pois uma comunicação compassiva e sensível nessas situações pode ajudar a aliviar o sofrimento e contribuir com a melhora do quadro clínico do paciente. Sendo assim, os profissionais de saúde que desenvolvem essas habilidades estão melhor preparados para estabelecer uma relação de confiança com seus pacientes, promover a aderência ao tratamento e alcançar resultados positivos em saúde.