Humanização e Formação em Saúde no Mestrado Profissional de Ensino na Saúde
No dia 25/04/2019 tivemos a satisfação de iniciar mais uma turma da disciplina eletiva “Humanização e Formação em Saúde”, ofertada no Mestrado Profissional de Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas.
A coordenação é feita por mim, contando com a colaboração inestimável da Profa. Dra. Cristina Camelo de Azevedo. E nesse semestre contamos também com as valiosas contribuições da mestra Luzia Maria da Guia Malta Prata e do mestre Everson dos Santos Melo.
A turma é composta por profissionais de diferentes graduações e que atuam em serviços diversos, que se apresentarão oportunamente.
Os objetivos da disciplina são:
2.1. Geral:
Apresentar e discutir a humanização e a formação em humanização da saúde, propiciando o fomento de intervenções no ensino e nos serviços de saúde, tendo como base a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.
2.2. Específicos:
1. Compartilhar e discutir a respeito dos conceitos de humanização da saúde e suas consequências para usuários(as), trabalhadores(as) e gestores(as) da saúde.
2. Apresentar e refletir sobre os princípios, método, diretrizes e dispositivos da Política Nacional de Humanização do SUS.
Exercitar a indissociabilidade entre a formação em humanização e a humanização da formação, na área da saúde.
Assim, continuamos contribuição na educação permanente em saúde e na humanização das práticas de formação, atenção e gestão em saúde.
Na defesa do SUS e da vida!
23 Comentários
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Por Sérgio Aragaki
Olá, Patricia!
Temos utilizado a roda como método no ensino na saúde, promovendo aumento da transversalidade, coproduzindo o cuidado entre nós e fazendo gestão participação e cogestão de nosso trabalho. Uma experiência que vem afirmando a indissociabilidade entre atenção, gestão e formação em saúde.
Bjs,
Sérgio
Por patrinutri
Que lindo isso, vamos vivendo o que está no discurso e aos poucos mudando os modos de fazer na saúde e na educação. Transformador e ao mesmo tempo trazendo bons presságios. Parabéns
Bjs Pat
eu Marcela Graduada em Educação Física Bacharelado Pelo Centro Universitário CESMAC, atuo como Hidroginástica, Natação Infantil e Natação Adulto como Profissional de Educação Física está sendo muito gratificante e enriquecedor participar como aluna especial da disciplina Humanização em Formação em Saúde, tendo a oportunidade de otimizar a minha vivência profissional, poder redefinir conceitos isto podendo ser feito através dos Professores Sergio, Cristina, Everson e Luiza Maria que nos fazem refletir a cada aula, sobre o nosso papel em quanto profissionais de saúde em exercer nosso direitos e deveres. Possibilitando promover uma melhora na qualidade de vida de meus pacientes e alunos.
Por Sérgio Aragaki
Marcela,
uma das coisas que temos promovido na disciplina é a desnaturalização de situações do cotidiano, ou seja, questionar certos fatos tidos como normais ou naturais (tais como a atribuição de culpa pelo fracasso de um tratamento à adesão do usuário do serviço), buscando ampliar e complexificar as análises, podendo ressituá-las no processo histórico e social. A vida é contextual e está em permanente movimento!
Que legal Sérgio! Com certeza teremos importantes debates em defesa do SUS e da vida circulando por aqui
Sejam todas e todos bem vindos! Conte com nosso apoio!
Abraços!
Emília
Por Sérgio Aragaki
Emilia,
Vamos fortalecendo nossas parcerias, na defesa do SUS e da vida!
Grato pelo apoio.
Abraços
Boa noite!
Me chamo Juliana, sou graduada em Serviço Social pela UFAL, atuo como Assistente Social num Centro Especializado em Reabilitação aqui em Maceió e mudanças nos processos de trabalho fizeram me aproximar com a Política Nacional de Humanização em Saúde. Em 2018 ingressei como aluna regular do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde – MPES da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, aonde estou desenvolvendo uma pesquisa sob a orientação do Prof. Dr. Sérgio Aragaki (coordenador dessa disciplina – Humanização e Formação em Saúde) sobre a formação em humanização da saúde relacionada as práticas dos trabalhadores do Centro Especializado em Reabilitação – CER.
Essa disciplina ofertada pelo Mestrado está sendo muito importante na minha formação, pois sua metodologia possibilita o diálogo a todo momento, com trocas de vivências entre os participantes e a leitura prévia do conteúdo estou conseguindo compreender melhor a humanização da saúde, seus princípios, diretrizes e dispositivos estão mais claros. Esses momentos são significativos para o compartilhamento de dúvidas e experiências, além de estarmos refletindo sobre nossas práticas. E percebo que ainda preciso melhorar muito a minha prática! Disparando mudanças!! A disciplina trará também momentos na prática em nossos serviços, aonde desenvolveremos rodas de conversa!! Sinto que a cada aula cresço mais como pessoa e profissional!!
Por Sérgio Aragaki
Juliana,
Um dos grandes aprendizados para mim foi compreender que o principal na PNH é a criação e fortalecimento de espaços de diálogo, de maneira a possibilitar que as diferenças sejam colocadas para conversa e negociação, produzindo um comum, seja ação, seja projeto, seja algo a mais. Assim, por meio do método da tríplice inclusão vão se efetivando os princípios da PNH e, consequentemente, do SUS.
Juliana concordo com você quanto ao nosso crescimento pessoal e profissional. Também venho crescendo muito, acredito que a humanização começa com uma mudança de postura e tenho me sentido cada vez mais responsável pelo nosso SUS, quanto mais eu estudo mas sinto aumentar meu grau de responsabilidade diante da realidade, tenho pensado bem mais em soluções do que em reclamações, afinal somos gestores do nosso próprio trabalho. Sei que ainda é pouco mas espero poder colaborar cada vez mais com a PNH. Como nosso colega Diogo falou, dá gosto acreditar ainda mais no SUS!!!
Por Sérgio Aragaki
Desconstruir essas noções: de que o outro é culpado pelo insucesso, “a minha parte eu fiz, o outro é que não fez a dele”, “é o gestor que tem que resolver isso” etc. e tantas outras que estão naturalizadas em nosso cotidiano é um trabalho fundamental para produzirmos a humanização da saúde. A compreensão de que fazemos JUNTO com a outra pessoa e não PARA a outra pessoa nos auxilia a perceber que a vida é coproduzida e, portanto, é corresponsabilidade nossa.
É muito bom ver esse movimento, a PNH cada vez mais, mostra a importância de discutir e disseminar essa politica, principalmente entre os estudantes que são nossos futuros trabalhadores da saúde e com certeza do SUS.
Feliz com o entusiasmo a turma!
AbraSUS !
Por luzia Malta
Boa tarde a todos(as)!
Tem sido experiência incrível adentrar nesse campo de formação tão fechadinho como o Mestrado Profissional do Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina, apresentar e discutir uma política pública como a PNH que tem o potencial de transformar práticas da saúde, tem sido fantástico.
A turma é um show a parte, super participativa e afetada pelo vírus da PNH kkkkk, com discussões aquecidas, com ricas trocas de realidades, com descobertas tipo: “Ah isso é humanização? então eu já faço!” seguida daquele sorriso de felicidade de quem acredita está no caminho certo, uma delícia!
Legal também escutar as dificuldades relatadas pelos cursistas quanto aos colegas de trabalho no que tange a proposta de fazer junto, de inclusão, de acolher. A resistência em utilizar as tecnologias leves para propor mudanças na organização do trabalho, ao estabelecimento de fluxos de trabalho se perceber sujeito e gestor de seu trabalho.
Para mim, um privilégio, estar junto com Prof. Sérgio, Profª Cristina e meu colega Everson a quem tenho grande estima nessa proposta de facilitar com eles a disciplina.
AbraSUS!
Por Sandra Farias
Olá, boa noite!
Sou Sandra Farias,formada em Serviço Social, pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL . Minha área de atuação é a Educação. Sou aluna especial do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde. Estudar a disciplina Humanização e Formação em Saúde , tem sido uma oportunidade de desmistificar as idéias e conceitos que eu construir sobre o que é Humanização. Ao estudar a Politica Nacional de Humanização , pude perceber que é possível fazer com que as práticas sejam mais humanizadas . A humanização se faz necessário, nos espaços em que nos encontramos com os usuários,estejam estes na saúde ou na educação, afinal a saúde deve estar em todo lugar. Compartilho com vocês a alegria de poder fazer parte desse grupo de debate, Assim,posso afirmar que o estudo da referida disciplina tem sido útil para o meu aprendizado.
Por Sérgio Aragaki
Sandra,
Como temos conversado, humanização da saúde para nós é analisar os processos de trabalho, ampliar e aprofundar os determinantes ou condicionantes que contribuíram para a produção de determinado acontecimento, buscando outras soluções, outros compromissos, feitos de forma corresponsável.
Olá pessoal,
É muito bacana contar com a experiência dos professores Sergio, Cristina, Luzia e Everson.
Em tempos difíceis discutir PNH com profundidade evidencia o avanço da saúde no Brasil com essa política.
Trazer a discussão para a nossa prática de gestão, atenção e até mesmo nas relações profissionais sedimenta realmente o aprendizado. A pluralidade da turma, metodologias envolventes, rodas de conversa extremamente ricas fazem dos encontros semanais um verdadeiro prazer. Dá gosto acreditar ainda mais no SUS!!!
Por Sérgio Aragaki
Diogo,
É sempre bom lembrar que o SUS tem várias fragilidades e que grande parte delas é produzida intencionalmente ou inadvertidamente (sem cuidado ou sem a reflexão necessária). Para além de identificar essas fragilidades, é necessário agir. Sabermos que, direta ou indiretamente coproduzimos essa vida nos faz ter a compreensão de que somos por ela corresponsáveis. Portanto, precisamos alterar nossos modos de fazer para coproduzir o que tanto necessitamos e desejamos.
Olá, eu sou Camila, fisioterapeuta graduada pela Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), mestra em Ensino na Saúde do Mestrado Profissional de Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas, uma das alunas dessa disciplina ofertada pelo mestrado que estou tendo o enorme prazer de realizar.
Em 2017, tive meu primeiro contato com a humanização da saúde num curso sobre o Método Canguru, foi a partir daí que surgiu a ideia de estudar sobre a mesma e em 2018 concluí meu mestrado, sendo o título do meu estudo “O percurso formativo da humanização da saúde nos discursos dos fisioterapeutas de um unidade neonatal”, orientada pelo Prof. Sérgio Aragaki.
Sempre que me debruço sobre essa temática me encanto cada vez mais, devido a isto resolvi fazer essa disciplina.
As aulas são no formato de roda de conversas e tem se mostrado muito produtivas. São abertos espaços de diálogos onde todo nós podemos nos expressar, falar da nossa experiência, praticar a escuta do outro, pactuar negociações, a aula por si só já é um retrato do que é a humanização da saúde. Nossos professores, Sérgio, Cristina, Luzia e Everson têm nos mostrado um caminho que é possível e que pode dar certo!
São aulas bastante inquietantes que nos movem a mudar nossa realidade.
Por Sérgio Aragaki
Camila,
Juntxs vamos aprendendo que humanização da saúde não é blá-blá-blá, ou seja, não é falar a respeito, não é dizer como deve ser feito, mas produzir análises e mudanças de maneira coletiva, corresponsável, em que todxs participam (gestão participativa e cogestão).
Todxs colaboramos ativamente na produção da realidade em que vivemos, não há neutralidade, não há como se ausentar ou se isentar. Precisamos tecer, portanto, outras formas de nos relacionarmos, de ensinar, de aprender, de lidar com a realidade. Os efeitos estão sendo muito bons e importantes, pois têm produzido mais-vida, saúde e prazer.
Abraço
Desde que conheci a PNH como aluno da disciplina “Humanização da Saúde”, em 2018, pude vivenciar experiências que mudaram minha visão e minha postura frente a gestão dos processos de trabalho no SUS. Hoje, fico imensamente feliz em poder contribuir um pouco com o compartilhamento de experiências e nas discussões/reflexões suscitadas nas aulas. Estar ao lado de Sérgio, Cris e Luzia é muito prazeroso, mais ainda porque há um envolvimento fantástico dos discentes, o que proporciona um espaço de constantes trocas e aprendizagens. Vivenciamos um espaço de formação que é coproduzido, coerente, portanto, com o que se propõe na PNH.
Por Priscila Tavares
Boa noite!
Sou Priscila, formada em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e atuo como Psicóloga na Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS/UFAL). Atualmente estou cursando, como aluna especial, a disciplina Humanização e Formação em Saúde do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde – MPES da Faculdade de Medicina da UFAL. Sempre tive curiosidade pela temática, mas por dificuldades diversas não conseguia aprofundar o estudo acerca da Política de Humanização como gostaria. E que maravilha tem sido a oportunidade de conhecer a Política ao lado de pessoas como Sérgio, Cris, Luzia e Everson; que professores generosos e que turma incrível!! Para mim tem sido um aprendizado constante poder compartilhar as experiências, ouvir o que os colegas têm realizado em seus ambientes… E que grata surpresa descobrir que muitas das ações já realizadas são humanizadas, apesar das outras tantas que não fluem como gostaríamos!! Como Sérgio comentou, as dificuldades existem, mas como é gratificante perceber que estamos fazendo nossa parte e que podemos fazer bem mais, apesar dessas dificuldades! As discussões oportunizadas pela disciplina têm sido bastante significativas, nos proporcionando ricas reflexões a respeito de nossas práticas profissionais. Obrigada pela experiência, caros colegas!
Por Sérgio Aragaki
Priscila,
Fazer nossa parte, na minha compreensão, é abrir espaços de diálogo, onde haja acolhimento às diferenças, onde se exercite o diálogo respeitoso e se produzam ampliações e complexificações relacionadas a determinado acontecimento, recuperando-se o processo histórico e social a ele relacionado. O exercício da democracia e, portanto, da cidadania se faz pela participação de todxs, no fortalecimento de que todxs fazem também gestão e contribuem significativamente para a manutenção ou mudança da realidade.
Precisamos deslocar o sentido, portanto, do “estamos fazendo a nossa parte”, ter cuidado para não cairmos na oposição/contraposição individualista que tem sido ensinada e que tem impacto muito grande em nossas vidas, do “cada um faz a sua parte” independente do/a outro/a ou apesar do/a outro/a, e que gera a culpabilização do/a outro/a que “não fez a parte dele/dela” pois a realidade não é feita de fragmentos, mas é feita nas relações, no agir coletivo. O que foi feito ou não é também resultado de uma série de acontecimentos que precisam ser trazidos, compreendidos, para mudanças na proposta e na execução, para que possamos alcançar o que necessitamos e desejamos.
Abraço
Por Priscila Tavares
Exatamente assim que enxergo também Sérgio! O fazer nossa parte não deve remeter a fragmentação e individualização de ações, ao contrário, na minha atuação enxergo cada dia mais claramente a necessidade de nos unirmos sempre pelo bem da coletividade, dos usuários, dos trabalhadores etc. Inquieto-me sempre com o fazer individual e, ao menos por onde passo, tento trazer a reflexão para essa questão específica
Por patrinutri
Olá Sergio, que boa notícia!
Muito bom tê-los de volta você, Cristina, Luiza e Everson nos trazendo este compartilhamento de experiências na vida acadêmica que envolvem a humanização, seus princípios e diretrizes. E também de saber que há estudantes que estão interessados em aprofundarem seus conhecimentos nesta temática .
Sejam mais uma vez muito bem vindos!
Aguardamos os novos relatos, proposição de debates e compartilhamento de experiências desta turma!
Bjs Patrícia