Hellen Cristina Costa Torres1; Sara Bruno Torres Rêgo²; Gabriela Lima da Silva³ Douglas Augustinhak Heitkoetter⁴
1 Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI)
² Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
³ Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
⁴ Graduando em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
Na sociologia, a família representa um agregado de indivíduos unidos por laços afetivos ou de parentesco em que os adultos são responsáveis pelo cuidado das crianças e estas, uma vez adultas, cuidam dos idosos. Ao longo da história, o conceito sofreu algumas transformações significativas e culturais, por conseguinte essa relação de cuidado tem se tornado ineficaz, aumentando a taxa de abandono dos idosos.
A população idosa vem crescendo progressivamente em todo o mundo e traz junto consigo, diversas situações sensíveis que carecem de atenção no que diz respeito a esta faixa etária, dentre eles há o abandono de idosos, ocorrendo desde o ambiente hospitalar até mesmo na própria residência, sendo negligenciados pelos seus familiares. A legislação do Estatuto do Idoso impõe responsabilização civil e criminal aos que abandonam idosos, mas há muita dificuldade de diagnosticar essa ocorrência quando não há troca de informações, pois se este idoso está abandonado e como na maioria das vezes não dispõe de autonomia e independência, dificilmente ele irá relatar seu estado de abandono, resultando em consequências físicas e mentais como ansiedade e depressão.
A situação de abandono, por sua vez, pode ser amenizada a partir da inserção desses idosos em uma rede de apoio, que promova o envelhecimento ativo, envolvendo-os em atividades que consigam praticar. Essas atividades, ao mesmo tempo que funcionam como incentivo à independência e funcionalidade, mesmo levando em conta a sua capacidade, os fazem se sentirem úteis diante da sociedade. Além disso, promover seus direitos é essencial.
Para efetivação do cuidado humanizado na terceira idade devemos realizar um atendimento prioritário, respeitando sua autonomia e independência, baseado na compreensão e valorização das pessoas. O paciente na terceira idade requer atenção especial e requer cuidados especializados, mais sensíveis às suas singularidades, levando em consideração suas alterações psicológicas, sociais e orgânicas, ainda, realizar o cuidado de maneira inclusiva, participativa e dinâmica, utilizando da comunicação como ferramenta para o cuidado integral deste ser.
Por Emilia Alves de Sousa
Muito importante fomentar debate sobre o tema. Pesquisas têm revelado que a negligência ou abandono do idoso corresponde à maior parte das denúncias, chegando à 77,6% dos casos denunciados.
Não basta criar leis que assegurem o cuidado e a proteção do idoso, é preciso ampliar o debate em todas as esferas sobre o assunto e educar a sociedade para que respeite e cuide melhor dos seus idosos.
Parabéns pela postagem!