Trata-se de um relato dos aprendizados obtidos durante o estágio no CAPS infantojuvenil por Edla de Andrade Alves da Silva, discente do Internato em Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas.
Em minha experiência, devo dizer que fazer estágio em um CAPS infantojuvenil foi uma experiência transformadora e enriquecedora. Esse contato direto com crianças em sofrimento psíquico e suas famílias ampliou minha visão sobre a importância da empatia no cuidado em saúde. Aprendi que, muitas vezes, ouvir e acolher é tão essencial quanto intervir clinicamente. Esse estágio também me proporcionou conhecimentos fundamentais sobre os transtornos mentais na infância e a abordagem terapêutica adequada, reforçando a necessidade de um olhar integral para o paciente. Além disso, pude compreender de forma mais profunda a relação médico-paciente, que vai muito além da prescrição: é construída no vínculo, na escuta ativa e no respeito à individualidade. Essa vivência reafirmou meu compromisso com uma prática médica humanizada e centrada na pessoa.
Por Sérgio Aragaki
Edla,
no CAPS propõe-se efetivar uma outra clínica, não reduzida à diagnósticos e prescrições, mas uma Clínica Ampliada, que reconhece e trabalha com a determinação social no processo saúde-doença, que incentiva a participação ativa da pessoa usuária e familiares no cuidado. Que essa experiência sirva como um dos nortes para sua colaboração nas mudanças necessárias à prática profissional em saúde.
AbraSUS!