Mulheres na saúde: protagonistas na gestão e assistência no Hospital Abelardo Santos
No Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no Distrito de Icoaraci, em Belém, a força de trabalho é predominantemente feminina. Com um contingente de mais de 2 mil colaboradores, a unidade de saúde, a maior do Governo do Pará, conta com um quadro funcional onde as mulheres ocupam quase 70% das funções em diferentes setores, desde a administração até os mais altos níveis de assistência.
A representatividade feminina se destaca entre os que atuam, por exemplo, no atendimento ao paciente no HRAS. Como referência em atendimento de média e alta complexidade para mulheres e crianças, 85% dos profissionais da assistência são do sexo feminino. Na unidade de saúde, estas profissionais atuam em funções como médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, psicólogas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outras.
Elaine Pacheco é uma dessas profissionais. A enfermeira obstétrica integra a equipe do Hospital Abelardo Santos desde a sua inauguração, em 2019. Com mais de cinco anos de dedicação à unidade, ela enfatiza que a presença de profissionais mulheres vai além da qualificação técnica, agregando sensibilidade e humanização ao atendimento – elementos essenciais para a recuperação dos pacientes.
“O reconhecimento e a relevância das mulheres na estrutura hospitalar é algo compartilhado por todos. Ver tantas profissionais exercendo suas funções com protagonismo e excelência em um hospital deste porte evidencia como a atuação feminina fortalece os serviços prestados, gera confiança nos pacientes e contribui para a valorização do Sistema Único de Saúde (SUS)”, enfatiza Pacheco.
Nos setores estratégicos que exigem investimentos em equipamentos, infraestrutura e suprimentos para garantir a qualidade do atendimento, as mulheres também se destacam. Elas correspondem a 70,58% das 34 funções de liderança, abrangendo diretorias, coordenações e gerências, além de uma atuação expressiva nos departamentos financeiro, jurídico, assistencial, de qualidade e operacional.
Conforme a diretora-assistencial, Renata Oliveira, a gestão de uma unidade de saúde pública de grande porte demanda planejamento, organização e, sobretudo, empatia com os pacientes e colaboradores. “Liderar uma equipe tão qualificada e comprometida é um privilégio, e observar tantas mulheres em posições estratégicas demonstra que estamos trilhando o caminho certo”, afirma a gestora.
“A atuação feminina também é essencial na implantação de iniciativas voltadas ao bem-estar de pacientes e colaboradores. Projetos de humanização, suporte psicológico e programas de qualidade de vida são conduzidos, em sua maioria, por mulheres, o que reforça o compromisso do hospital com um atendimento cada vez mais acolhedor e eficiente”, acrescenta a diretora-geral do HRAS, Aline Oliveira.
Os serviços realizados na unidade e disponibilizados à população são monitorados pela taxa média de satisfação, que supera 90% entre os usuários. Pesquisas conduzidas pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) destacam como principais pontos positivos o tratamento humanizado, a alta segura e a qualidade da estrutura, tanto predial quanto dos equipamentos.