Esta publicação, editada desde 1978 pelo UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas Brasil, traz um panorama geral sobre a população mundial no que se refere a saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade.
https://unfpa.org.br/swop2017/swop2017.pdf
Através dela você irá conhecer mais sobre o tema e refletir sobre a importância de políticas públicas que reduzam estas desigualdades e que tenham como foco as pessoas e não patologias e procedimentos.
Veja o que afirma Dr. Babatunde Osotimehin Sub-Secretário Geral das Nações Unidas e Diretor Executivo do UNFPA, o Fundo de População das Nações Unidas:
“Disparidades econômicas são apenas parte da história da desigualdade.”
E aponta como um importante caminho a educação para redução destas desigualdades:
E ao final propõe 10 ações para um mundo mais igualitário: ref. página 103
1 Cumprir com todos os compromissos e obrigações com os direitos humanos acordados nos tratados e nas convenções internacionais.
2 Derrubar barreiras – sejam leis discriminatórias, normas ou disparidades em serviço – que impedem que as adolescentes e as jovens tenham acesso a informações e a serviços de saúde sexual e reprodutiva.
3 Estender a assistência médica pré-natal e materna essencial, que pode salvar vidas, às mulheres mais pobres.
4 Atender a toda a demanda por planejamento reprodutivo, priorizando as mulheres nos domicílios incluídos nos 40% mais pobres.
5 Oferecer um piso de proteção social universal, com a oferta de garantia de renda básica e cobertura de serviços essenciais, inclusive benefícios e apoio relacionados à maternidade.
6 Promover serviços, como creche, para que as mulheres possam ingressar ou permanecer na força de trabalho remunerada.
7 Adotar políticas progressistas voltadas a acelerar o aumento de renda entre os 40% mais pobres, inclusive com investimentos mais intensivos em capital humano para meninas e mulheres.
8 Eliminar os obstáculos econômicos, sociais e geográficos ao acesso das meninas ao ensino médio/ secundário e superior, assim como à sua matrícula em cursos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática
9 Acelerar a transição de empregos informais para formais, trabalho decente, visando principalmente os setores com grandes concentrações de trabalhadoras pobres, liberando o acesso das mulheres ao crédito e à titularidade de propriedades.
10 Trabalhar para medir todas as dimensões da desigualdade e como elas se influenciam mutuamente, fortalecendo os vínculos entre os dados e a política pública.
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