Precisamos voltar a ter os Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Localizado nos territórios, possuindo muitos segmentos ligados à Saúde e à Saúde Mental, à Educação Física, à Nutrição e tantos outros.
Localizados nos bairros e outros locais próximos às famílias, tendo um trabalho multidisciplinar e intersetorial.
Onde xs profissionais conhecem de perto os problemas de cada pessoas do referido território.
Na Saúde Mental um trabalho muitíssimo importante com profissionais como psicólogx, psiquiátricx, terapeuta ocupacional, enfermeirxs, entre outrxs que, no território, trata a origem do problema.
Aos gestores deixo a dica de comparar os investimentos na Saúde em geral e os investimentos em menor quantidade nos NASFs, compare.
O que mais devemos levar em conta é a qualidade da Saúde em questão que é muitas vezes superior.
Por Ruriá Azzi
Concordo em número gênero e grau com o post.
É visível a diferença que faz ter uma equipe interdisciplinar presente nas unidades de saúde.
Uma equipe de especialidades completa que converse com os profissionais da ESF e articule Projetos Terapêuticos para os pacientes e para o território de abrangência.
Vemos unidades UBS tradicional (àrea posto) onde não ocorrem reuniões entre os profissionais da Estratégia, o que dirá com as Equipes Multi que na essência são caracterizadas por profissionais que dão conta de demandas apenas de suas espcialidades sem qualquer integração com os demais profissionais de outras áreas. Até mesmo as agendas são abertas para agendamento direto, sem passar por discussões de caso e planejamento estratégico de cuidado.
No desenho NASF de equipe existe uma prerrogativa que é a do trabalho em equipe de forma interdisciplinar e a previsão de reuniões com ESF e matriciamentos com serviços da especializada.
Aqui em São Paulo/SP cada empresa terceirizada (Organização Social, O.S.s) organiza da forma que bem entende a caracterização das equipes, em muitos casos ficando uma equipe responsável pelo cuidado de duas ou mais UBSs, o que prejudica muito a construção de vínculos entre os profissionais, tão necessário para construção de Projetos Terapêuticos. Ainda por cima estamos lidando com portarias municipais que estipulam metas irreais para garantia do repasse às empresas.
Seguimos na luta pela revogação das protarias municipais de regulamentam essas metas e iremos ocupar a conferência para pautar a importância de pensar qualitativamente a produção dos trabalhadores e a revogação das portarias que deterioram a atenção à saúde da população.