A complexidade do fazer saúde

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A Eliana postou aqui na rede um ótimo texto sobre "Complexidades da atenção … básica" e a discussão proposta  me fez procurar umas linhas q escrevi sobre o fazer saúde.

As linhas ai embaixo eram sobre o cotidiano do CAPS III e a necessidade de trabalhar com a realibitação, a clínica e a crise num equipamento 24 horas na periferia de Campinas. A reflexão era sobre os desafios que a nossa equipe vivia naquele momento.

"É preciso lidar com os muitos limites o tempo todo; 
limites do trabalhador e do equipamento. Não há técnica que dê conta. É a nossa ética  que nos faz  inventar modos de lidar/cuidar/conviver com a crise e, a partir dela, abrir brechas para a produção de saúde. Isto sim é alta complexidade; os dilemas éticos que nós,  trabalhadores de saúde,  enfrentamos no cotidiano dos serviços".

Para mim, a complexidade está colocada quando temos a finalidade de fazer saúde junto com o outro (e não para o outro)  e assim produzir o cuidado. Cada novo equipamento de saúde nos obriga (ou convida?!) a um reflexão constante dos muitos fatores que estão em jogo.

Era mais ou menos isso.

um abraço, Catia