A complexidade do fazer saúde
A Eliana postou aqui na rede um ótimo texto sobre "Complexidades da atenção … básica" e a discussão proposta me fez procurar umas linhas q escrevi sobre o fazer saúde.
As linhas ai embaixo eram sobre o cotidiano do CAPS III e a necessidade de trabalhar com a realibitação, a clínica e a crise num equipamento 24 horas na periferia de Campinas. A reflexão era sobre os desafios que a nossa equipe vivia naquele momento.
"É preciso lidar com os muitos limites o tempo todo;
limites do trabalhador e do equipamento. Não há técnica que dê conta. É a nossa ética que nos faz inventar modos de lidar/cuidar/conviver com a crise e, a partir dela, abrir brechas para a produção de saúde. Isto sim é alta complexidade; os dilemas éticos que nós, trabalhadores de saúde, enfrentamos no cotidiano dos serviços".
Para mim, a complexidade está colocada quando temos a finalidade de fazer saúde junto com o outro (e não para o outro) e assim produzir o cuidado. Cada novo equipamento de saúde nos obriga (ou convida?!) a um reflexão constante dos muitos fatores que estão em jogo.
Era mais ou menos isso.
um abraço, Catia
Por Cláudia Matthes
as vezes é o que nos sobra!
Quando não é possível contar com os anéis ainda nos sobram os dedos e a capacidade de criar.
Amei teu post pois fala da falta não como queixa mas, como uma deixa para criar.
A criatividade é como um pretinho básico que nos leva para todos os lugares que jamais iríamos vestidos de doutores, jamais iríamos de branco ou vestidos de diplomas.
Um grande abraço com muito afeto
Cláudia-peju