Tristeza epidêmica – existe a bipolaridade?
10 Comentários
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& & & & …
… Acho que existem, SIM e muitas!
Ex:
Que tal assistir TV à tarde, onde cenas de sexo, violência, "briga de família", morte, etc, coroam o espetáculo da distração de milhões de pessoas, de todas as idades? Qual criança já não fica elétrica e excitada, com tanta estimulação?
E quando em "família", muitas vezes, essas "crianças-problemas" apanham ou são completamente ignoradas, abandonadas. Vivem "morando juntos", às vezes até dormem todos juntos, na mesma cama, e daí? Rola muita coisa em casa…
Aqui, esta frase é clássica: "ai, largei de mão, não posso mais com a vida do fulano" ou "preciso que o psicólogo dê um jeito, fulano está precisando de remédio!"
Uma mãe procurou-me semana passada: "Preciso de um psicólogo para meu filho, ele está muito agressivo!?!
Perguntei, qual a idade? Um ano e meio, pronuncia apenas algumas palavras… Então, convidei a mãe e o pai do bebê, para fazer parte de um grupo com a psicóloga (a mãe e o pai estão com muitas dificuldades, problemas a resolver! O bebê está ótimo, só um pouco afetado, por enquanto).
Não podemos esquecer que doenças existem, porém o que se evidenciou muito nesse encontro da AFAB foi a importância de se estar observando, para prevenção de danos precoces.
Sem apontamentos e preconceito!
Partindo da minha e de várias outras experiências, com relação a este assunto, vamos primeiro verificar o que acontece na família, com a família e a partir da família, pois a criança é um reflexo do que se passa no meio que habita. Mesmo desorientada, no caos do despertar de uma doença, antes de darmos nome à ela, vamos nos informar da "real existência", e medicar quem necessita de fato!
Adriana Martins
Coord. PAISCA
São tantos os nomes que criaram para diagnosticar comportamentos transitórios, principalmente das crianças e adolescentes, que mais parece um jogo. Se este personagem está muito quieto, está com problemas. Se está agitado, também. Aí começa o êxodo:
levados por transtornos bipolares ou por disturbios //sao vitimas em potencial do consumo e ou trafico de drogas e ou intorpecentes,havendo uma mutaçao para dependentes quimicos !
São tantos os nomes que criaram para diagnosticar comportamentos transitórios, principalmente das crianças e adolescentes, que mais parece um jogo. Se este personagem está muito quieto, está com problemas. Se está agitado, também. Aí começa o êxodo:
É isso mesmo e ninguém melhor que vc para nos confirmar estas "
realidades". O quê faz de nós pacientes? Você bem pergunta e nós
buscamos as respostas, ou um outro jeito de colocar essa questão que nos leve na direção de um outro modo de viver.
Obrigada pelo comentário!
beijo da Iza
Vocês são irmãs? Se não forem de sangue, são na verve que anima os comentérios e posts que fazem!
É isso mesmo…fico chocada com a quantidade de lixo introduzido pela TV na vida das crianças e famílias. Os efeitos são devastadores: produção de modos de ser que ao longo do tempo serão objeto de cuidados medicalizantes. E a repetição do mesmo se dá ao infinito…
beijo
Por Luciane Régio
Sim, somos irmãs de sangue, mas gêmeas só de alma! Trabalhamos juntas inclusive.. No entanto, achamos legal mantermos nossas diferenças, se é que encontramos algumas!Lu
Existem, concordo com Nercinda temos que ter cuidado e não CID, para todos, não podemos esquecer dos fatores que podem desencadear o transtorna que nem sempre é diagnosticado corretamente, em momentos da voda todos estamos sujeito a mudança de comportamento e fatores sociais, ambientais, familiares, fisiológicos podem serem facilmente encontrados basta fazer uma escuta como nos traz a PNH qualificada, ampliada, e não medicalizar ou psiquiatrizar todos como rotulados, poucos saõ os profissionais pisq, que escutam me parece que sua função é simplesmente receitar, prescrever e fazer o atestado para o INSS que se for do psiq. não discute a pericia o doutor mandou vc ficar de atestado tirando-o de circulação perigo para sociedade. cuidado.
Parabéns. Esse é um espaço para reflexão!
Por Luciane Régio
Estudos apontam a incidência de TAB em 7,2% dos adolescentes com menos de 15 anos!!? Além do alto íncide de suicídios nesta faixa etária, algo que nos assusta! Aqui no município, na semana passada, tivemos um adolescente de 14 anos que se enforcou; no ano passado, tivemos outro, 20 anos, arma-de-fogo… em especial, quando "escolhi" morar em São Sepé/RS para trabalhar no CAPS que abria, foi devido este "alto índice de suicídios numa cidade de 24mil hab", chamar minha atenção? Incógnitas, e eu já estou me despedindo daqui sem respostas. No encontro da AFAB foi feito relato de um caso de POA, de um menino com 4 anos que "tenta se suicidar" o tempo todo? Viu o irmão com apenas 12, ser bem sucedido na façanha. Perguntado se ele "iria morrer e voltar" (intuindo-se que diria que sim, visto a pedagogia mórbida-fantasiosa dos desenhos "infantis" – ?), ele disse que não! Ficaria com o irmão. Um menino de apenas 4 anos sabe o que é a morte? Temos muito o que estranhar!! – Eu, hein?
Vamos juntas nessa!
Luciane