Nas voltas por este prédio, de corredores tão frios
Memorias dos primeiros dias ainda me dão calafrio
Sustentam minha esperança, são aguas neste meu rio.
Mas o tempo que passa voando, e nos ensina no cotidiano
Transforma relações, tecnologias e vidas
Nos que deveras nascemos junto com o SUS
Quando o sonho maior era construir e consolidar politicas publicas
Somos convidados a nos manter acordados
Mas se a nossa presença não te inspira atitude
E se queres tirar de nos o prazer de estar aqui
Te asseguro ser impossível
Pois mesmo da dor sentida
Há força a ser extraída
E se esta dor não pode e não deve ser negada
Serei diante dela resistente e jamais capturada.
Auriceia Costa
Por jacqueline abrantes gadelha
Que boniteza, Auriceia! Muito obrigada por compartilhar!
Retribuo com um poema de Neruda que gosto muito:
Se cada dia cai
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda