O Encanto e o Lamento do Mar

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Eu escrevi este poema em um momento de reflexão sobre a beleza e a fragilidade do mar. Acredito que todos devemos fazer nossa parte para protegê-lo, pois sua saúde é diretamente ligada à nossa. O mar nos ensina sobre resiliência, mas também pede, com urgência, que cuidemos dele.

“Eu amo o mar, com sua brisa tão leve,

Que dança em meus cabelos, como canto de sereia breve.
A água salgada, em toque que liberta,
Leva embora a carga que meu corpo aperta.

Eu amo o mar, e o som que ele entoa,
Um canto que ressoa, onde a alma voa.
E a areia, suave, entre os dedos desliza,
Num abraço único, que a vida eterniza.

Mas peço desculpas, ó paisagem tão linda,
Que nos leva ao abraço da melodia ainda.
Sinto muito pelo descaso que te aflige,
Pelos dejetos que em ti o homem dirige.

Tu, ó mar, tingido por águas amareladas,
Carregas a escuridão de almas maltratadas.
E eu, impotente, não posso conter a dor,
De ver tua beleza se apagar no desamor.

Teus peixes, teus corais, tua dança na maré,
Clamam por cuidado, imploram por fé.
Mesmo assim, insistes em ressurgir,
Tão bela, querendo aos meus olhos ainda luzir.

Brilha, meu mar, não deixes de lutar,
És a vida que o mundo não pode abandonar.
Por favor, diz-me, com tua força tão gigante,
O que posso fazer por ti, meu amigo constante?

Acordem, povo, não deixem esse presente acabar,
O mar é vida, é poesia, é o mundo a nos abraçar.
Protejam-no, amem-no, comecem a cuidar,
Antes que seja tarde, antes que deixe de brilhar”.

 

Reflexão:

O cuidado com o meio ambiente é essencial para a saúde coletiva. Poluição, descaso e falta de conscientização afetam diretamente nossa qualidade de vida. Cada pequena atitude pode fazer a diferença. Vamos proteger o mar, vamos proteger a nossa saúde.