A RAPS, Rede de Atenção Psicossocial, surgiu devido uma necessidade de oferecer uma rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva.
Para atender essa organização, os serviços de saúde do SUS e todos os dispositivos e recursos sociais existentes estão se organizando para que as redes de atenção em saúde, ofereçam cuidados em saúde mental.
Considerando os VII Eixos:
I. Atenção Básica em Saúde
II. Atenção Psicossocial Especializada
III. Atenção de Urgência e Emergência
IV. Atenção Residencial de Caráter Transitório
V. Atenção Hospitalar
VI. Estratégias de Desinstitucionalização
VII. Reabilitação Psicossocial
Consideramos que é de suma importância essa organização para o desempenho do trabalho do enfermeiro, de modo que, estando ciente de leis, portarias, diretrizes e sabendo de todos os serviços disponíveis à essas pessoas , podemos direcioná-las de forma correta e digna, ensinando os caminhos desde as portas de entrada no serviço até sua reabilitação.
Podemos juntos lutar por um processo longo e de difícil aceitação, que é a desinstitucionalização, e além de tudo, somos educadores e temos aqui, a tarefa de acabar com o grande preconceito que uma sociedade carrega sobre o portador de doença mental e sua suposta “incapacidade”, o que nós, da área, sabemos que não condiz.
Cícera Márcia L. Barbosa
Gilvani Santos
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Cícera e Gilvani,
É sempre gratificante a chegada de novos acadêmicos na Rede, pelos temas e debates que produzem aqui, e conexões quentes tecidas aqui. Sejam muito bem vindas!
O tema trazido por vocês e demais colegas do curso é muito importante, nesse cenário em que se encontra em evidência a saúde mental, com a publicação da nova Nota Técnica que traz as alterações na Política Nacional de Saúde Mental.
E não dá para falar de cuidado em saúde mental sem pensar na importância do papel do enfermeiro em qualquer um dos eixos organizativos da RAPS. Um profissional de abordagem transversal, que transita em todas as etapas da atenção. Mas no cotidiano do trabalho, como alinhar as suas práticas de cuidado com os princípios defendidos pela PNH e pela Reforma Psiquiátrica, olhando o usuário para além da doença, possibilitando um cuidado com foco no acolhimento, na autonomia e protagonismo do sujeito?
Parabéns pelo tema abordado e objetividade do texto!
AbraSUS
Emília