PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
Este trabalho foi realizado na disciplina “A Psicologia e a Saúde: pressupostos para a prática profissional”, do 4º ano do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP.
Alunos: Ana Carolina de Mello Franco Caeiro, Antonio Mardeilton da Silva de Carvalho, Anne Beatriz Carvalho Aguemi, Gabriela dos Santos Fernandes, Maria Beatriz Ribeiro Jacob, Maryah Payao Aldrighi, Noam Feller.
Professora: Ruth G.Lopes
Oficina:
A fim de capacitar os futuros profissionais da saúde ao atendimento da população idosa, propusemos uma atividade que os convidasse a ampliar os conhecimentos e a visão sobre o envelhecimento. Ao promover o questionamento de estereótipos vinculados à juventude, através da reflexão acerca do próprio envelhecer, os futuros profissionais são convidados a entrar em contato com angústias e expectativas sobre o tema. Considerando a responsabilidade dos mesmos, no trato com os mais velhos, pretende-se revisitar expectativas e sua relação com o imaginário social que permeia o envelhecimento.
Para tanto, a Oficina ocorreu em três etapas:
I – Foram apresentadas quatro fotos:
a) uma pessoa surfando ao longe;
b) uma pessoa de costas com a cabeça raspada coberta de tatuagens coloridas, e orelhas furadas com piercings e brincos;
c) uma pessoa com roupas e equipamentos de montanhismo, escalando o Everest;
d) uma pessoa de costas com turbante na cabeça e roupas de corrida.
Atividade proposta:
Dividimos as fotos uma para cada grupo, em seguida, pedimos para cada grupo formulasse, em 5 minutos, uma pequena história sobre a pessoa da foto, sendo necessário conter uma contextualização de quem eles acham que é, o que faz, quantos anos tem, etc. Acreditamos que a partir do imaginário social que permeia o envelhecimento e a juventude, bem como a limitação temporal, os estudantes criariam histórias estereotipadas que contenham apenas jovens e adultos. Em seguida, cada grupo contou sua história, e ao final, revelamos a identidade das pessoas e suas histórias reais. O intuito dessa primeira dinâmica foi mostrar outras faces da velhice que não se encaixam nos estereótipos vinculados pela mídia, que pairam nos nossos imaginários.
Abaixo, estão as imagens dos slides utilizadas para a realização dessa primeira etapa:
A segunda etapa buscou promover uma vivência em que os estudantes foram convidados a se imaginarem velhos. Foi iniciada por um relaxamento e aquecimento a fim de preparar um campo possível para que a vivência possa ser realizada, na qual foi pedido que fechem os olhos, se imaginem velhos, toquem suas peles, o que se imaginam fazendo na tal idade, o que amam, o que detestam e etc. Abaixo, seguem fotos dessa etapa:
Ao final, abrimos uma roda de conversa em que os estudantes puderam compartilhar como se sentiram durante a experiência e buscamos proporcionar um espaço de escuta e reflexão.
Por patrinutri
Que grande iniciativa! Trabalho importantíssimo sobre este tema que está cada vez mais atual, já que a a população brasileira tem envelhecido rapidamente e em breve será a maior parte da população.
Fiquei com vontade de saber se haverá uma outra etapa do trabalho? Penso que seria legal um momento agora de olhar para as patologias crônicas que mais atingem os idosos e como seria as abordagens de cuidado promovendo saúde e prevenindo o agravamento dos quadros.
Que acham?
Obrigada por compartilhar esta experiência, aprendi muito com ela.
AbraSUS, Patrícia