Oficinas de Intervenção Psicossocial e Círculos de Cultura: contribuições de Paulo Freire

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Fernanda de souza vilela 14/10/2021

SEMANA UEMG 2021
Homenagem ao Centenário de Paulo Freire

Oficinas de Intervenção Psicossocial e Círculos de Cultura: contribuições de Paulo Freire às práticas psicossociais

Dia 20/10/2021 às 17 horas
Pelo Microsoft Teams

Trata-se de espaço de trocas de vivências entre participantes, relacionadas a um ‘tema gerador’, captado durante primeiro momento da Oficina / Círculo, quando participantes se apresentam e expressam suas expectativas. Após este primeiro momento, em que é definido um tema, a palavra circula e o debate acontece em torno da ‘temática emergente’ no primeiro momento.

Procura-se estabelecer articulações possíveis entre FREIRE, PICHON-RIVIÈRE e GUATTARI / BAREMBLITT ao propormos a abordagem de temas que emergem a partir das realidades vividas, considerando que razão e emoção caminham juntas em processos de aprendizagem, que a produção de subjetividades acompanha a produção de saberes em práticas educativas.

Destaca-se que, para elaboração desta proposta de Oficina, tomou-se como referência as Oficinas de Intervenção Psicossocial, desde produções de Lúcia AFONSO até propostas esquizoanalíticas e esquizodramáticas de Félix GUATARRI e Gregório BAREMBLITT, respectivamente. Os pressupostos que nos orientam, inspiram-se na autonomia e protagonismo dos sujeitos implicados com as práticas educativas e picossociais. FREIRE e a pedagogia do oprimido, da esperança, da pergunta, da autonomia, da educação como prática da liberdade traz contribuições importantes para pensarmos a inserção da Psicologia Social Comunitária e do Institucionalismo junto às comunidades e grupos populares em busca de visibilidade e fortalecimento das ações de libertação e rompimento com situações de opressão, exploração e manipulação.

Após debates e trocas de saberes e experiências, como terceiro momento, busca-se construir conclusões e sínteses sobre conteúdos abordados. Ao final, propõem-se dinâmicas de ‘despedida em grupo’, seja o abraço coletivo ou individual (formato online) ou ‘dizer uma palavra que sintetize o que foi vivenciado’, dentre outras.

Pretende-se continuar com Paulo Freire na busca do ‘sonho possível’, pensando nossas práticas educativas e psicossociais, inseridas em contextos histórico-sociais e políticos, que vão nos dizer dos desafios e possibilidades de ‘utopias ativas’ construídas no decorrer da práxis libertadora, que gere transformações de situações de submissão e opressão.