“Linguagem simples” é um conceito que vem ganhando destaque nos últimos anos, no campo da comunicação. Representa a premissa de que textos e conteúdos devem ser claros e convidativos para todos os leitores. Ou seja: é um conjunto de práticas que facilitam a leitura e a compreensão, levando em conta que os leitores são muito diversos entre si, e têm níveis diferentes de entendimento.
O uso de linguagem simples tem se revelado ainda mais crucial para a divulgação científica e a saúde pública. Exemplo disso são os desafios quanto à pandemia de covid-19, com a proliferação de fake news e a desinformação. Como as instituições podem se comunicar melhor com a sociedade, usando a linguagem simples? Esse desafio é foco da próxima sessão do Centro de Estudos do Icict, na sexta (20/8), a partir das 14h.
A sessão “Acesso e cidadania: o papel da linguagem simples na comunicação pública” terá como palestrante a pesquisadora Liana Braga Paraguassu, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ela já foi premiada pelo Latin America Research Awards (Lara 2019), promovido pela empresa Google, com a proposta MedSimples, ferramenta de auxílio à simplificação de textos sobre temas de Saúde. É doutoranda e mestre na área de Estudos da Linguagem – Tradução, Terminologia e Lexicografia.
Liana irá abordar como a simplificação textual e a ideia de acessibilidade textual são caminhos para implantar ações que democratizem o acesso ao conhecimento. A debatedora será Valéria Machado, coordenadora do Fale Conosco Fiocruz e integrante do GT Acessibilidade do Icict.
Para participar, basta acessar o Canal da VideoSaúde no Youtube. É possível ativar o lembrete para o início da atividade. Os eventos online do Icict são abertos a todo o público, sem necessidade de inscrição prévia. Não serão emitidos certificados de participação.
Por Sérgio Aragaki
Excelente e fundamental. A comunicação deve ser acessível, compreensível e permitir possibilidade não somente de conhecer, mas refletir e decidir.