Quem me conhece sabe que há vários anos defendo a ideia de uma rede social no SUS e que, a partir de 2016, comecei a chamá-la de Plataforma Digital de Cooperação.
Em 25/03 2018, publiquei no Facebook este texto, sobre reportagem de capa da revista Veja:
“Comprei a Veja por causa desta reportagem: O roubo de dados, o risco da democracia e o fim da privacidade.
Acompanho o movimento das redes sociais desde o seu início, quando livros como Cibercultura de Pierre Levy prometiam um admirável mundo novo com a conexão de todas as pessoas pela internet.
Ele não previra que o potencial maligno humano era muito maior do que mito do bom selvagem desvendando o mundo novo da Cibercultura.
Rede Social como instrumento de conexão acaba levando ao conflito, se não nos policiamos, contendo o ímpeto agressivo de nossas mal tecladas palavras.
Não acho que é o momento de sairmos do Facebook.
É o momento de criarmos novas plataformas, alternativas que unifiquem bandeiras, defendam causas éticas de construção do bem-comum.
No ano seguinte, no mesmo dia, em 25/03/2019, estava na Conferência Municipal de Saúde de São Paulo e fiz a proposta que foi aprovada com 78,69% dos votos da sala da qual participei e também publiquei no Facebook. Infelizmente, apesar da aprovação, não conseguimos implantá-la no municipio.
Este ano, modifiquei um pouco a proposta e tento atrelar com a ideia da Autarquia Especial do professor Gastão Wagner dando a estrutura necessária e os algoritmos que dirijam a construção do SUS para a Integralidade, a Descentralização em regiões de saúde e a Participação Popular com Controle Social.
“Amanhã vai ser outro dia”
Por Isabela Teixeira
Olá, Evaldo. Essa rede não seria a RHS? Em que objetividade a sua proposta e a RHS se diferem?