No dia 11, deu-se início no ambulatório do HILP, a implementação do Projeto EsperAÇÃO, uma reedição do Projeto “Enquanto o Doutor Não Vem” que foi lançado no hospital em maio de 2017.
O projeto, que atendendo uma necessidade de adequação organizativa, passou por uma reformulação com mudança do nome e de coordenação, tem como objetivo ressignificar o espaço de espera no ambulatório, através do implemento de ações informativas/educativa e lúdicas, buscando ampliar o conhecimento, a troca de saberes e o nível de satisfação dos usuários que aguardam atendimento ambulatorial.
Dentre as ações pensadas para implementação, destacam-se: Exibição de vídeos educativos/informativos; Exibição de vídeos com desenhos animados; Palestras e rodas de conversa abordando temas sobre saúde, direitos sociais, participação e controle social, dentre outros.
A iniciativa contará com a participação de uma equipe multidisciplinar constituída por enfermeiros, médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais, e será coordenado pela assistente social Cristina Assunção.
Logo no início do dia, as mães foram acolhidas num improvisado estudo fotográfico no espaço do ambulatório, onde tiveram a oportunidade de participarem de um ensaio de fotografias com direito a mensagem e tudo, em alusão ao dia das mães. Foi muito gratificante ver a alegria das usuárias e das mães profissionais se fotografando, muitas com o filho do lado e com dedicatórias em punho em homenagem ao dia das mães.
Eu e a assistente social Cristina, fizemos um breve exposição do projeto enfatizando os objetivos e as ações que serão implementadas no espaço do ambulatório.
Na sequência, as psicólogas Jéssica e Emelline mediaram uma roda de conversa tendo como tema “O ser mãe”, onde as mulheres usuárias e profissionais tiveram a oportunidade de falar da sua condição de mãe/mulher, dos diversos papeis que assumem no lar, do cuidado de si e das suas dificuldades em conciliar as tarefas domésticas, a educação/cuidado dos filhos com as atividades profissionais, sem a perda da sua essência, vaidade feminina e da saúde.
O objetivo era dar voz a essas mulheres, refletir o seu cotidiano de vida, compartilhar dificuldades, e despertar nelas a importância da autoestima, do cuidado de si frente aos diversos papeis assumidos no cotidiano de vida, buscando a valorização do seu protagonismo feminino e da qualidade de vida.
Para a Dona Francisca, mãe da Juliana (6 anos), essa foi a sua primeira oportunidade de tirar foto num lugar tão bonito, e que nunca esperava essa possibilidade num hospital.
A iniciativa segue no espaço do ambulatório dando um novo sentido ao espaço de espera.
Por Sérgio Aragaki
Muito legal saber dessa ação super importante! Seria legal se pudessem ser compartilhados os materiais aqui, pois poderiam também ser utilizados em outros espaços. Abraço.