O artigo escolhido vem colocar em questão as formas de tratamentos e cuidados em que os agentes comunitários de saúde utilizam com usuários de drogas e álcool. Também enfatizando que devemos produzir mudanças na pratica de atenção ao usuário e gestão. O cotidiano de trabalho tem uma atenção especial, pois ainda exige uma distancia entre os trabalhadores da área da saúde publica. Assim devemos enfrentar e lidar com as relações de poder na interação de agentes e usuários. O artigo também vai mostrar que a tarefa dos agentes consiste em identificar a demanda da saúde mental presente em seu cotidiano de trabalho, realizando atividades de formação e acolhimento, fazendo avaliações posteriores ao impacto causado em suas vidas.
Pesquisas visando abertura de possibilidade de mudanças no tratamento e gestão devem ser feitas para identificar demandas de saúde mental. Ao longo de quatro meses são feitas atividades de formação, apresentando o resultado da primeira etapa e rodas de conversa sobre o uso e abuso de substancias psicoativas e possíveis doenças provindas do uso de drogas, como as DSTs. A redução de danos é uma pratica que foi iniciada em países que tratam o uso de drogas legalmente, e consiste em orientar e prevenir futuros danos ao usuário. Essa maneira de lidar com dependentes de drogas poderia ser implantada em nosso sistema de saúde ao invés do governo gastar com tratamentos de alto valor, deveriam investir mais em educação e na prevenção, norteando possíveis futuros usuários para o caminho inverso ao das drogas. Por tanto os agentes comunitários de saúde poderiam se reinventar e refletir com o usuário pensando neles com um ser individual com seus problemas ,buscando a prevenção, ao contrario de pensar somente em tratamentos. Podendo então desenvolver politicas de saúde que possibilite o consumo, sendo que esse seja em condições reduzidas que ocasionem o mínimo possível de danos ao indivíduo usuário e no meio social quem vive.