A empatia é algo muito valioso para todos nós, principalmente para os que estão em situação de adoecimento e fragilidade, necessitando do lado mais humano dos profissionais que os acolhem. Essa relação profissional x paciente é de extrema importância, principalmente emocionalmente, acolhendo o paciente em meio a sua fragilidade de forma responsável e compromissada. Porém, com o passar das mudanças que a vida moderna vem apresentando, cada vez mais se evidencia o “mecanicismo” em alguns atendimentos ficando em evidência reclamações e insatisfação de usuários nas consultas e visitas realizadas pelos profissionais.
A tecnologia ganhou seu espaço e em alguns momentos acabou por causar desconfortos aos usuários dos serviços que não compreendem o motivo de alguns médicos e enfermeiros utilizarem celulares em consultas. Ressaltamos que seu uso nos dias de hoje é muito importante, desde que utilizados de maneira sadia e benéfica principalmente para o cliente, sendo importante que aja uma boa comunicação e interação neste momento. Outra situação que se destaca é a forma como esse profissional aborda seus clientes, os termos utilizados, e as interpretações que podem ser feitas e em algumas vezes podem causar má interpretação e situações desagradáveis.
A interação sem discriminação, o ouvir, acolher, são fatores que em conjunto melhoram o atendimento. É importante sempre se colocar no lugar do outro e saber que hoje sou eu profissional para com meu paciente, mas amanha pode ser eu como paciente com outro profissional. Por isso, a melhor forma de fluidez e estratégia é dialogar com clareza de forma que sejam esclarecidos todo o processo da consulta e sanado todas as possíveis dúvidas do paciente, tornando um atendimento satisfatório tanto para o profissional quando para o cliente, tornando uma relação humanizada.
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Kamila, o nome da minha filha, e gosto muito.
Muito interessante o tema escolhido para a sua primeira postagem!
É sabido que a relação estabelecida entre o profissional e o usuário influencia favoravelmente a qualidade do tratamento. No entanto, em alguns serviços de saúde, mesmo os que já vem trabalhando a humanização das práticas de cuidado, ainda se percebe uma relação autoritária, impessoal, fragmentada entre profissionais e usuários.
Como superar o desafio de produzir vínculos de confiança, corresponsabilidade e afetos com os usuários na produção de saúde? Que ações devem ser implementadas nos processos de cuidado?
Numa pesquisa sobre relações entre profissionais de saúde e usuários, vi essa citação, que eu achei muito interessante: “É preciso ouvir mais e falar menos, pois assim será possível dar ênfase ao processo de diálogo e reduzir a tendência que os profissionais de saúde têm, em especial os médicos, de realizar monólogos (Roter et al., 2008).”
AbraSUS
Emília