Relato de experiência da disciplina “Humanização e Formação em Saúde” do mestrado em Ensino na Saúde
Do dia 05/08/2021 à 30/09/2021, participei da disciplina de “Humanização e Formação em Saúde” do mestrado de Ensino na Saúde da Universidade Federal de Alagoas- UFAL. As aulas aconteceram de forma remota, através da plataforma digital do Google Meet, devido a pandemia do COVID-19.
Com a construção da Política Nacional de Humanização (PNH), o debate sobre Humanização no campo da saúde, vem se fortalecendo, entretanto é algo que ainda precisa ser mais discutido, desde a formação acadêmica, bem como com os profissionais de saúde e usuários, esses que muitas vezes não conhecem seus direitos.
A disciplina nos permitiu refletir sobre essa temática tão importante para o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram realizados vários debates, abordando diversos temas. A turma se dividia em grupos, onde a princípio ocorreu rodízio entre os alunos, para que todos pudessem se conhecer e trocar experiências. Os grupos preparavam um material para ser discutido no início de cada aula e os temas foram bem variados, como por exemplo: acolhimento e classificação de risco, PTS, rodas de conversa, clínica ampliada, valorização do profissional de saúde, entre outros. Criamos uma verdadeira roda de conversa virtual, onde trocamos experiências.
Sabemos que temos muito para mudar e melhorar, e esses debates e discussões dão forças para que essas mudanças venham a acontecer. A disciplina me fez enxergar algo muito além, me fez refletir sobre a minha importância como usuária e profissional do SUS, sem dúvidas todos os debates foram relevantes para meu crescimento profissional e pessoal.
Hoje tenho outro entendimento sobre Humanização, e isso aconteceu com toda troca de experiências com os meus colegas e com o professor que ministrou a disciplina de forma tão leve, o que me mostrou que podemos sim fazer a diferença e que muitas vezes não nos damos conta da nossa importância nesse processo de transformar os modos de construir as políticas públicas.
Por Sérgio Aragaki
O uso da roda como método de inclusão, escuta qualificada, diálogo, negociação e pactuação, coproduzindo responsabilidades se mostrou bastante potente em nossos momentos de encontro. AbraSUS!