Relato de vivência na disciplina de Formação e Humanização em Saúde- FAMED/UFAL
Entendendo que o maior gargalo do Sistema Único de Saúde é a Corrupção, inicio meu relato justificando a minha principal inquietação que resultou no acesso a disciplina de Humanização e Formação em Saúde pela faculdade de medicina na Universidade Federal de Alagoas. Gostaria também de explicar que Humanizar na Saúde vai além do Humano e de suas raízes filosóficas, humanizar na saúde exige de nós um olhar técnico, além de reconhecer o outro como um sujeito repleto de direitos, inclusive a saúde.
Como Psicóloga chegar a Matéria de Humanização e Formação em Saúde foi algo extremamente importante, e a partir desse momento o professor e também psicólogo Sérgio Seiji Aragaki através de sua didática de ensino, me conduziu a reflexões super necessárias na construção e elaboração de uma atuação para além das queixas. O objetivo é eliminar essas barreiras e transformar a realidade que não pode ser negada, pois os dispositivos e ferramentas das políticas de Humanização do SUS foram elaboradas para nos auxiliar metodologicamente, sempre compreendendo que esse campo é mundano e que nada está posto.
Finalizo a disciplina muito mais capacitada para atuar e compreender melhor as demandas que envolvem a saúde pública no nosso país, sem romantização ou demonização de instituições, profissionais e usuários. É importante que a Humanização possibilite a todos os envolvidos o seu reconhecimeto dentro do processo de saúde e fortalecimento do SUS que abrange todo o território nacional, o nosso SUS responsável pelas políticas sanitárias e a distribuição das vacinas contra COVID-19.
Com respeito a nossa carta cidadã, sigo acreditando que não se negocia Saúde e que a falha nesse segmento social prejudica a todos que compõem o mesmo, em maior ou menor grau. #PorUmaRapsMaisForteemMaceió e @HumanizaSuS.
Por Sérgio Aragaki
Pois então, Mauricia… como ouvi muitas vezes o Dário Pasche falar: humanização não é blá-blá-blá… não é falar sobre, mas é fazer. E esse fazer deve considerar as questões históricas e sociais que foram coproduzindo os acontecimentos, as dificuldades, as situações que necessitam ser alteradas. A análise pautada em critérios éticos, históricos, sociais, que consideram as relações de força, humanização como conceito-experiência, nos desloca de moralismos, de achismos, de fatalismos, de autoritarismos. Seguimos na Luta! AbraSUS!