TUBERCULOSE, RAPS, USO DO PRESERVATIVO

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Trabalho realizado pelos alunos, Deividy Henrique Crovador, Angela Orthmann, Aline Pereira, Rafaela Leal Nunes.Escola técnica geração turma e219a, professor Sérgio Clemendes aula Perfil Proficional

 

Tuberculose e RAPS

Esse conteúdo sobre autonomia do paciente em tratamento da doença tuberculose nos chama atenção no simples fato de ser um problema grave de saúde pública. Preocupamo-nos com os números de novos casos e óbitos.  Em 2016 foram registrados 4.426 casos de óbitos e em 2017 foram registrados 69.569 novos casos no Brasil. Os pontos positivos sobre isso é que as pesquisas não param pois estão tentando achar uma forma mais curta de tratamento e que os sintomas sejam mais leves. Isso nos faz pensar o que faríamos como profissionais quando tivermos que lidar com uma situação dessas, agindo de forma adequada. Nós profissionais de saúde devemos estar bem preparados para cuidar destes casos, e outros parecidos de forma que compreendam as necessidades e dificuldades dos pacientes atendendo de forma integra, pois os pacientes, principalmente os jovens que começam e param porque o tempo de tratamento é longo ou tem medo de ser exposto para a sociedade pelo preconceito que ainda existe sobre essa doença.

E isso pode se ligar ao RAPS (rede de atenção psicossocial) que ajuda a estabelecer um modo de dar atenção aos pacientes com problemas de saúde de uma forma mais aberta e integrada para o convenio de tratamentos. Esses serviços podem transitar desde a Atenção Básica (Unidade de Saúde) até a Atenção Hospitalar, mostrando aos outros a importância do tratamento e pensando no lado dessas pessoas que foram excluídas pelo simples fato de estarem em tratamento.

O impacto que isso gerou em m grupo de estudantes técnicos em enfermagem foi grande, pois foi mostrado que mesmo que as pessoas precisem de uma cura para algo grande, elas tem vergonha e medo de pedirem por isso. É normal para o ser humano sentir essas duas coisas, mas quando a necessidade chama devemos atende-la, o que não é tarefa fácil para a maioria dos pacientes com doenças contagiosas e é por isso que nós profissionais da saúde devemos pelo menos tentar aconselhar essas pessoas, para que elas não sofram escondendo a dor. E é por esse motivo que somos motivados a cuidar de nós e dos outros sem medo.

Não é preciso ser um grande profissional da psicologia para entender que as pessoas sofrem, a tuberculose é um problema grave no mundo inteiro e estamos em uma área que muitos não gostariam de trabalhar. Para poder imitar uma ideia como a RAPS seria preciso que pelo menos os técnicos em enfermagem sejam mais sociais e saibam ouvir alguém não importando se ela tem uma leve gripe ou uma doença infecto contagiosa como a tuberculose, e depois de muita paciência saibam como falar com a pessoa de uma maneira simples e compreensivo. Sendo o grupo de apoio que precisam. Mas não quer dizer que o incentivo pare apenas em palavras, deve-se mostrar o que realmente acontece compartilhando um pouco do seu trabalho e de suas experiências, afinal não somos qualquer pessoa apenas falando  o que pensa e sim o que conhece.

A Importância do Uso de Preservativos

A Secretaria de Saúde do Estado de Piauí lançou com o tempo a Campanha de prevenção as Doenças Sexualmente Transmissíveis\AIDS em fevereiro de 2019, com a intenção de fortalecer o uso de camisinha como prevenção contra males como HIV ou até mesmo contra gravidez indesejada.
O aumento e a transmissão desse vírus atingem mais o público jovem na faixa etária de 20-34 anos nos últimos anos, com isso criando estratégias para facilitar a distribuição de preservativos no período dos carnavais, nos bailes, blitz, nas rodovias e demais locais de acesso à saúde. Essa ideia não vai acabar com a transmissão desse vírus, mas age como incentivo para que todos os estados sigam esse mesmo conceito para que aja uma taxa menor de pessoas contaminadas. É dever nosso como profissionais promover palestras sobre esse assunto tirar todas as dúvidas para a sociedade, pois tem pessoas que ainda não sabem sobre o uso de preservativos e nem sobre DST.
Praticamente todo mundo tem algum conhecido que tenha filhos que foram planejados ou não planejados, mas nem todos conhecem alguém que tenha uma doença sexualmente transmissível, que deve ter ouvido falar uma vez sobre usar camisinha não importa sua sexualidade e ainda assim se esqueceu. Uma pessoa em um caso desses que não tem cura sofre muito na vida e nós técnicos em enfermagem vamos presenciar muito ainda situações como essas.
O que nós profissionais da área da saúde devemos fazer para melhorar essa situação é continuar a orientar a todos que conhecemos, aos que não conhecemos podemos organizar palestras sobre isso e dar um jeito de sempre ter preservativos para grande acesso de nossos vizinhos locais.