Vim aqui falar um pouco sobre o luto gestacional e neonatal. Um luto muitas vezes não “autorizado”, “reconhecido”, “pouco estudado” e nem “valorizado” pela sociedade, algo que involuntariamente insistimos em não existir.
A obstetrícia nos conduz á um olhar que na maioria das vezes valoriza apenas a vida.
Precisamos acolher melhor essa experiência tão traumática na vida da mulher e de seus familiares, e entendermos que todo esse processo envolve muitos sonhos, perspectivas, dor física e emocional.
Meu olhar sobre isso é empírico, materno, humano e, sobretudo empático.
Como resgatar sentimentos, expectativas e lembranças positivas destes momentos? Como podemos resignificar esta experiência para as mães, familiares, bem como para todos os profissionais envolvidos de todos os níveis de saúde? Com certeza encontraremos as respostas para estes questionamentos por meio da ciência, por propostas simples de cuidados paliativos, mas principalmente por aquelas vindas das nossas melhores essências e pretensões, bem como dos nossos corações.
Por Isabela Timoteo
Que lindo Prô, uma reflexão pertinente!!!