UNOESTE contra a COVID 19. Algumas ações desenvolvidas pelos estudantes Médicos nas ESFs do interior
O Curso de Graduação em Medicina da Universidade do Oeste Paulista (FAMEPP/UNOESTE), por meio do Programa de Aproximação Progessiva à Prática (PAPP), insere os acadêmicos, como membros das equipes interprofissionais, em oito Estratégias Saúde da Família (ESFs) nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado. Essa inserção ocorre graças a uma parceria Academia/Serviço, firmada entre a UNOESTE e as Secretarias de Saúde dos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado.
A UNOESTE investiu em mudanças curriculares para promover o desenvolvimento de futuros profissionais médicos que sejam capazes de atuar integralmente na vigilância à saúde e que sejam mais familiarizados com os principais problemas de saúde da região e do país. Os Facilitadores empregam metodologias ativas, como a Problematização, nas ESFs, com foco na criação de Planos de Ação baseados nas necessidades de saúde da população, inserindo os estudantes em oito Equipes de Saúde da Família (ESFs) desde o início
do curso. A inserção desses estudantes do curso médico nas Equipes de Saúde da Família (ESF) tem a intenção de melhorar a qualidade da assistência à saúde das pessoas do território no qual elas estão inseridas. Os estudantes, fazendo parte das equipes, atuam de maneira conjunta e integrada com os demais profissionais de saúde das Unidades, desenvolvendo conhecimentos, habilidades e atitudes, com foco na excelência da prestação de serviços do SUS à população dos dois municípios.
Os Facilitadores estimulam a ampliação da clínica e dos olhares acadêmicos para as necessidades da população, guiados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e pelos movimentos de mudança na formação médica, com foco na reorganização do currículo, colocando o estudante no centro, inserindo-os no cenário da Atenção Primária à Saúde.
Um dos Planos de Ação, desenvolvido pelos estudantes do PAPP/FAMEPP/UNOESTE esteve relacionado ao suporte social a grupos vulneráveis existentes no território da ESF, por meio da Intersetorialidade, em Saúde e Serviço Social.
A ESF ampliou a sua atuação para responder às necessidades das populações socialmente vulneráveis ligadas ao território, além de grupos de risco, como os idosos e pessoas que apresentam comorbidades. Estudantes também pesquisaram, junto aos prontuários da ESF, com ajuda da Equipe, em busca de usuários SUS que viviam em situações de isolamento ou restrições, agravadas pela pandemia.
Os acadêmicos, sob supervisão docente, organizaram ações de educação em saúde com foco nas recomendações preventivas relacionadas à COVID-19. A população adscrita ao território das ESFs necessitou de apoio sanitário, financeiro, psicológico e social, com ajuda dos CRAS (Centros de Referência e Assistência Social), com foco no acesso aos mecanismos de proteção social.
Os Facilitadores utilizaram o Arco de Maguerez para estimular reflexão na ação. Os acadêmicos consideraram como positivas as ações de Promoção à Saúde desenvolvidas nos territórios ligados às ESFs, com foco na educação em saúde, para evitar o contágio pela Covid 19 e diagnosticar casos suspeitos na área de abrangência das unidades de saúde.
Referências:
Estudantes de Medicina nos Serviços de Atenção Primária: Percepção dos Profissionais.
Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.scielo.br/j/rbem/a/jsK4jYBxFRvW7bBz4dqSZ6n/%3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt&ved=2ahUKEwjC3f2cnr7zAhXHppUCHWbtAEsQFnoECA0QAQ&usg=AOvVaw2-Cvva-Cs7sTCELVu1ab5c. Acesso em 09 10 2021, às 18h 09min.
Por Alex Wander Nenartavis
Professor Guilherme Grande, a Educação em Saúde propõe a construção de conhecimento. Ela é um ferramenta muito importante para que o estudante de Medicina possa desenvolver uma análise crítica em relação às informações que precisam chegar até a comunidade, para a prevenção do Covid 19. Ademais ela ajuda a criar pontes para que o usuário SUS possa aplicar essas informações de acordo com cada realidade.
Congratulações !