Memória da Oficina de Formação de Formadores PNH – Rio Branco Acre

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Memória da Oficina de Formação de Formadores PNH (agosto de 2010, Rio Branco, Acre)

 
A oficina se desenrolou com enfoques prioritários debatidos no coletivo respectivamente na seguinte ordem:
A memória do primeiro dia trouxe para discursão a questão da formação dentro de perspectivas que contemplassem a compreensão das variáveis: governo, prática e adequação. Com destaque para a necessidade de ampliação da política para Universidades e outras instituições de ensino, pesquisa e construção social;
A partir da reunião seguinte as relações humanas receberam o destaque principal, quando se abordou a questão metodológica da formação do coletivo, fato que novamente abriu o debate sobre a inclusão das instituições de ensino, recomposição do colegiado e formação flexível e adequada à realidade, tomando como base a transversalidade da PNH;
No curso das ações e motivados por propostas como a “paidéia” e a ruptura com o modelo Taylorista, as discussões amadureceram por meio do debate, a ideia da necessidade de formulação de estratégias para se viabilizar ações da PNH flexíveis e adaptadas as mais diversas realidades loco-regionais, visto as múltiplas disparidades existentes no modelo de democracia vigente, que permite políticas governamentais com prioridades diferenciadas nas três esferas de governo.
Contudo, os trabalhos levantaram a certeza de que os agentes formadores deverão se instrumentalizar para saber lidar com as mais diversas formas de pensar e agir, sobretudo dentro dos próprios coletivos. Já que ficou notória a interferência da política partidária no processo, bem como das peculiaridades culturais e de formação de cada indivíduo em seu meio. Fato que promove o amadurecimento metodológico da ação, pois ao reconhecer tais variáveis, criam-se as condições para se implantar um processo capaz de produzir resultados satisfatórios.