MAPEANDO REDES: INICIANDO O APOIO MATRICIAL

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 MAPEANDO REDES: INICIANDO O APOIO MATRICIAL

 
O processo de mudanças entre os CAPS (I e ad) do município de Farroupilha gerou uma ampla discussão entre profissionais de ambas as equipes de saúde mental do município. O cenário de mudança não se dá apenas neste município, mas também é gerado a nível nacional através de uma extensão de debates sobre o tema: Saúde Mental. Neste ano com a proposta da IV Conferência Nacional de Saúde Mental a discussão abrange para o seguinte tema: Saúde Mental: direito e compromisso de todos – consolidar avanços e enfrentar desafios. Esse tema foi o que instigou a equipe de profissionais a debater sobre o assunto e também entender como é vista a saúde mental pelo olhar da atenção básica nesse município. 

Deparamo-nos com um abismo: promovendo saúde, porém sem articulação necessária para promover autonomia e a reinserção social dos usuários dos serviços. A partir disso perguntamos: como podemos estreitar esse abismo para assim promover a alta do usuário à atenção básica?
Por intermédio dos CAPS, o matriciamento, sendo um método de trabalho cujo objetivo é viabilizar a interconexão entre os serviços primário, secundário e terciário em saúde, ou seja, proporcionar a articulação da rede de cuidados em saúde mental, possibilita maior apoio e supervisão e/ou intervenção em parceria com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e com os Estratégia Saúde da Família (ESFs). Para efetivação do matriciamento trabalha-se em equipe interdisciplinar de modo que haja co-responsabilidade entre os serviços e as secretarias visando à cidadania, a qualidade de vida e a autonomia dos usuários atendidos pelos serviços.
Cláudia, Íria, Manuela, Marieli, Nádia, Salue.