MAPEANDO REDES: INICIANDO O APOIO MATRICIAL
13 Comentários
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Manuela e Salue!
Bom encontrá-las por aqui!!!
Mesmo quando ampliamos a clínica para pensar na alta, como vcs trazem… ainda estamos sendo prescritivos! O apoio matricial é uma pontente oferta diante desta problemática, porém é necessário compor e fazer a roda rodar para que todos os atores envolvidos possam contribuir e sentirem-se co-responsáveis por esta demanda.
Um abraço, Carol
O processo de alta tem se demonstrado como um nó crítico nos serviços de saúde mental, uma vez que os usuários, em sua maioria, trazem arraigaidos em sua história, práticas assistencias o que torna o percurso mais lento. Todavia, é algo a ser trabalhado, e o matriciamento possibilita um "arejamento" para toda rede!
André Meira
Tenho a acrescentar, também como uma das trabalhadoras da saúde mental de Farroupilha, que esta descontrução, Salue, começa em nós mesmos, para que possamos argumentar e bem profissionais que não estão ainda tão dispostos às mudanças nos serviços. Acabamos percebendo com as nossas discussões (geralmente iniciadas nas aulas da pós em Saúde Mental e Coletiva) que não funcionávamos como a legislação prevê ao Caps e estamos buscando brechas…. possibilidades para ventilar novos modelos de cuidado, que excluem menos e cuidam mais. O trabalho está só começando, gurias….. Abraços,
Nádia De Cesaro dos Reis Psicóloga – Farroupilha/RS
Não é de hoje, que a Saúde Mental tem sua importância, não só no lado clínico, mas também no lado social (comuniotário), pois os portadores de sofrimento ps[iquico são vistos como loucos sem qualquer expectativa de melhora ou cura. Sendo peça fundamental as equipes de apoio matricial, que desempenham seu trabalho nos CAPS de suas respectivas cidades ou regiões dos estados a que pertencem, dando-lhes auxilio e cuidados aos portadores de sofrimento psíquico como também para seus familiares.
As colegas da Pós em Saúde Mental da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) parabéns pelo trabalho.
Por Loiva Fofa
Adorei ver esta rede aquecida pelo Portal Humaniza SUS.
A roda acontecendo por aqui, e melhor que isso as meninas de Farroupilha pra orgulho das apoiadoras da PNH Tati e Erika fazendo a roda rodar.. Parabéns gurias!!! (Cláudia, Íria, Manuela, Marieli, Nádia, Salue)
Fico orgulhosa de ver a Pós em Saúde Mental da FSG disparando também no portal Humaniza SUS.
Realmente meninas temos muitos desafios pela frente….mas encontrando brechas vamos, derrubando nossos muros manicomiais, reinventando o cuidado e tornado nossas redes mais quentes e potentes..
Um dos nossos grandes nós críticos na rede tem sido a alta dos pacientes do CAPS. Creio que muitas vezes nos acomodamos, pois dar alta e abrir a possibilidade de acolher a nova crise que vem é sair do nosso comodismo, é ter que lidar com a nossa ferida narcísica….mas esse é o desafio… e nessas horas o matriciamento pode ser um dispositivo potente nessa construção em rede..
Abreijos
Loiva Maria De Boni Santos
Olá pessoal;
Fico muiiiito feliz em saber que temos parceiros da saúde mental em relação a PNH em nosso município…as vezes nos sentimos sozinhos, desmotivados e etc…mais não podemos nos deixar abalar…afinal a PNH resgata não somente o SUS mais também o encantamento pela saúde pública e saibam que somos os infiltrados da PNH em Farroupilha, isso é muiiiito bom. Vamos lá…vamos "VONTAGIAR" farroupilha!
Abreijos
Érika Oss
A equipe técnica do CAPS I e CAPS ad de Farroupilha, está iniciando o projeto de construção do matriciamento, com apoio da coordenação de enfermagem, Tati e Érika, onde iremos estabelecer a troca de saberes entre os profissionais de diferentes serviços de atenção, envolvido no cuidado com o usuário, com o objetivo de garantir que as equipes das UBS, ESF e Centro Especializado vinculem-se aos usuários, e que esta proposta possa reduzir as distâncias estabelecidas entre os profissionais da rede a fim de garantir a atenção integral aos usuários e a satisfação dos profissionais do sistema de saúde. Gurias! O trabalho está apenas começando e a roda já está rodando.
Olá Colégas da pós S M e Coletiva!
A RODA ESTÁ GIRANDO?
Portanto, quando falamos em reestruturação em Saúde Mental (CAPs), estamos falando em matriciamento, na necessidade de definir diretrizes para os diferentes serviços, privilegiando os pricipios de territórios, co-responsabilidade e continuidade do cuidado ampliado, entretanto apostando no apoio matricial como elemento base na construção da gestão em saúde mental e atenção básica, com um dos objetivos de qualificar a rede de atençao a saúde mental em cada território. Por tanto fa-se necessário construir para desconstruir o que está instituído.
Vomos lá pessoal, entre na roda.
Iria.
Sou mais uma integrante desta enorme tarefa de iniciar a idéia de matriciamento nas unidades de saúde do município. Acredito que a resistência em trabalhar com o portador de sofrimento psíquico e até mesmo com a dependência química, se deve muitas vezes a falta de conhecimento em relação a este tema e até mesmo o sentimento de não saber o que fazer perante a uma situação que chegue à unidade de trabalho. O apoio matricial servirá como uma conexão entre os CAPS- ESF e UBS como também aos demais serviços especializados ou não do município de Farroupilha, para que se possa organizar o serviço e o processo de trabalho de forma a ajudar as unidades de saúde a receber este usuário e fazer uma escuta sensível daquilo que é dito, fazendo com que a idéia do processo saúde-doença seja repensada, e a forma de encaminhamento seja feita de maneira resolutiva e com um objetivo único, a qualidade de vida do usuário (o que abrange vários setores…). Estamos trabalhando para isto, sendo que o início deste grande trabalho acontecerá logo, através da realização do café humaniza entre a saúde mental e as demais unidades (UBS/ESF/Centro de Fisioterapia…), para que a idéia de matriciamento comece a ser discutida e implantada entre as equipes.
VAMOS EM FRENTE, QUE A MUDANÇA APENAS COMEÇOU!!!!
Abraços…
Diante dos desafios propostos dentro dos diferentes serviços percebe-se a importância dos profissionais de saúde mental lutarem para que ocorra atividades de educação permanente dirigidas às equipes multiprofissionais. Desta forma será possível incorporar efetivamente saberes e práticas bem estruturadas para o atendimento dos usuários. Observa-se também a necessidade de buscar alternativas no âmbito dos trabalhos de rede e parcerias comunitárias que permitam a construção apoio sociais para a realização da reinserção social. Desta forma o matriciamento promoverá a cidadania e a qualidade de vida dos usuários.
Boa sorte pra vocês Colegas! Parabéns pela luta!
Que cada vez mais os desafios vivenciados no Município de Farroupilha ampliem as discussões para novos olhares em saúde mental.
Abraços
Viviane
FSG – Caxias do Sul
Esperamos colegas, que as mudanças nas formas de produzir e gestar saúde, não gerem; somente conflitos. Mas somem confiança, sabedoria e articulação de saberes entre as profissões e especialidades. Diante disso obteremos resultados positivos nos serviços e proporcionaremos aos usuários uma melhor qualidade de vida e a seus familiares também.
Um abraço nos vossos corações e sigam em frente!
Veranópolis é uma cidade pequena (25.000 hab. aproximadamente), todos se conhecem e com isso acredito que o preconceito com pessoas portadoras de sofrimento psiquico seja bem maior.
Há 2 anos foi inaugurado o CAPS, e aparentemente todos sofredores psiquicos e dependentes químicos que chegam em alguns setores da rede são "jogados" no CAPS.
Mesmo com essa dificuldade, tenho certeza que nossa rede está girando e se encaminhando para um futuro matriciamento de sucesso. Hoje a unidade básica e os EFS se comunicam muito bem com o CAPS, são parceiros, trabalham juntos, se apoiam, assim como a assistencia social e a educação.
Eu como uma crédula do matriciamento e da Luta Antimanicomial, estarei me dedicando cada vez mais para ver todos serem tratos iguais, sem preconceitos e sem exclusões.
Por Salue Farinon
Por fazer parte da equipe que vem refletindo a cerca desse dispositivo da PNH junto a rede de atendimento do município de Farroupilha-RS, penso o quanto os usuários do SUS e as equipes tendem a se beneficiar. Porém, inicialmente temos a árdua tarefa de propor a desconstrução de um modelo estabelecido, instituído, que prevê a lógica da referência e contra-referência; a lógica de que saúde mental só pode ser atendida em serviço especializado; além da centralização médica, no que se refere ao "cuidar da doença". Enfim, são inúmeros os desafios os quais nos deparamos.
Mesmo assim, dispomos de um material rico que nos respalda: a PNH. Através dela será possível propor ambientes reflexivos e de discussão em conjunto com a rede.