O primeiro informativo de 2011 sobre o Plano de Qualificação das Maternidades e Redes Perinatais da Amazônia Legal e Nordeste está disponível on-line.
A edição traz a avaliação das atividades dos apoiadores e supervisores em 2010, com destaque para a função do apoiador, considerada como essencial para o sucesso desta iniciativa do Ministério da Saúde.
Em 2011, a perspectiva é de continuidade do Plano de Qualificação, com foco na formação dos profissionais de saúde em atenção obstétrica.
O SAS no Plano número 4 traz ainda uma entrevista com a professora da Universidade de Brasília, Daphnee Ratner, especialista em parto humanizado e também um artigo de opinião da pediatra e supervisora do plano Sônia Lansky.
Todas as reportagens do informativo SAS no Plano pode ser acessadas a partir de seus links:
Ações de 2010 tem avaliação positiva
Apoiador: o diferencial para o plano de qualificação
Por um novo modo de nascer no Brasil
Clique aqui para conhecer as edições anteriores do Informativo SAS no Plano.
Por Liliane Camargos
Vale a pena ler "Por um novo modo de nascer no Brasil". Com poucas palavras a autora consegue falar verdades bem difíceis de serem ditas.
"As relações de gênero influenciam diretamente o significado cultural do sofrimento no parto, expressão da punição da mulher pela própria experiência da sexualidade, da singularidade feminina e da maternidade. No Brasil e em vários países da América Latina em que a desigualdade de gênero é muito forte, a violência institucional no parto aparece em cena emblemática: no momento do parto a mulher deitada numa maca hospitalar estreita e fria, numa sala de cirurgia, rodeada por profissionais encapuzados, sem seus familiares, pernas abertas e para o alto, muitas vezes até amarradas, vítima de manipulações desnecessárias de seu corpo como o toque vaginal freqüente (e não recomendado), a manipulação do períneo e a episiotomia – o corte da vagina, na maior parte das vezes desnecessário – ferindo sua integridade moral e corporal"