Para driblar a dor e a ansiedade e, já no hospital, internado por problemas de saúde meu marido pediu livros para ler. Machado de Assis, Moacyr Scliar.
E ao terminar a leitura de: "O exército de um homem só" , esbravejou: poxa nada deu certo! No final deu tudo errado. Assim como no livro Daniel se foi.
E ontem foi a vez do escritor e sanitarista: Moacyr Scliar.
Assisti uma palestra em evento muito especial em plena Porto Alegre, sua voz ecoa ainda dentro de mim.
O meu idolo gaúcho se foi amanhecemos em luto.
Perto da caminhada dele somos tão infemes: pequenos.
Amanhã quando amanhecer colocaremos "um centauro no jardim" e tantas lembranças que embora sepultadas jamais se apagam e servem de adubos para que novas sementes cresçam e floresçam mesmo que as sombras.
Moacyr Scliar muita luz!
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moacyr_Scliar
Por Marco Pires
Cláudia,
És de uma grandeza que deixaria orgulhoso o próprio Scliar. Do pouco que vi, ouvi e li sobre ele, a frase que usaste me parece como uma definição para a humildade e simplicidade que o fazia enorme, como pessoa e como escritor.
Sim, somos pequenos. Mas nossa grandeza habita este espaço: Restrito em e ao tempo, mas denso em alturas e profundidades.
No final tudo o que deu errado, deu certo. Porque o final era uma ilusão.
Um forte abraço!