O primeiro órgão dos sentidos do Bebê é a pele, através dela estabelece contatos com o mundo onde a sensação é inicialmente sua forma de comunicação,a pele é um receptor que transcende, é necessário tocar, acariciar e por meio deste contato corporal com a criança que a mãe oferece calor, segurança uma verdadeira transferência de amor… é necessário tocar.
Partindo deste realizo mensalmente Na Unidade Básica de Saúde de Barreta ( Nisia Floresta) o acompanhamento de crescimento e desenvolvimento infantil, os encontros são agendados de acordo com a faixa etária da criança priorizando a técnica nas crianças até um ano, onde antes do momento de registros clínicos e medições um momento dentro de um balde com agua morna simula o ambiente intra uterino, após este momento a Shantala se faz presente, essa massagem ficou conhecida no Ocidente durante a década de 1970, quando o obstetra francês Frederick Leboyer passeava pelas ruas de Calcutá , na índia, e viu uma moça paraplégica por nome de Shantala, massageando seu filho,encantado com este ritual de harmonia e ternura entre mãe e filho, voltou ao local por vária vezes para fotografar a seqüência dos movimentos e ao retornar a França publicou o livro SHANTALA.Objetivou-se inserir as Praticas Integrativas Complementares no acompanhamento integral desta criança, não valorizando unicamente as questões clinicas fortalecendo o vinculo mãe filho, trabalhando a afetividade estabelecendo o fluxo de energia.
Percebe-se que o tocar é uma troca entre mãe e filho, trazendo assim inúmeros benefícios, a ansiedade materna é diminuída contribuindo diretamente com o desenvolvimento de uma criança mais tranqüila, os movimentos são realizados com um grupo de mães e seus respectivos bebês numa sala com ambiência, musica instrumental favorecendo assim a troca de fluxos energéticos , momento que antecede a consulta individual de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Embora as Shantala na Unidade seja realizada mensalmente a mãe é consciente da importância e dos benefícios da realização da Shantala no cotidiano.
Por Katia Brandão Cavalcanti
Isabel,
Que as mãos luminescentes dessas mães possam continuar acolhendo seus filhos ao longo da vida!
Parabéns pelo trabalho e pela divulgação aqui na Rede Humaniza SUS!