Humanização no ambiente de trabalho por onde começar?
Que ambas as categorias: empregadores e funcionários precisam trabalhar na construção de um ambiente adequado à realização das atividades pertinentes ao trabalho e fato.
Mas como trazer esta política de humanização para a realidade de nosso local de trabalho?
A resposta parece não ser tão fácil, pois há uma série de situações a serem consideradas, cada setor de atendimento tem suas particularidades, portanto, ao se pensar em implantar uma política de humanização é preciso elencar quais são os pontos positivos e negativos que cada setor possui para que seja traçado um plano de ação.
Com esta diversidade de ambientes, o mais adequado e iniciar este plano, pelo básico, por exemplo, em uma empresa privada o Ministério do Trabalho exige a cada quantidade de funcionários determinadas ações que contam com auxílio da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na implementação e fiscalização visando e tornar o trabalho dos funcionários, mais seguro e qualitativo.
No setor público deveríamos proceder da mesma forma; para se falar em humanização, e preciso em 1º lugar verificar as condições de trabalho, como ergonomia, equipamentos de proteção individual ou coletiva, demarcação de áreas, iluminação, equipes habilitadas a prevenir e combater princípio de incêndio evitando riscos maiores e etc. Quando se fala nestes itens, parece pequeno em relação à política, mas são primordiais, pois um funcionário trabalhando em uma cadeira inadequada, ao final do dia estará com dores nas costas, e com certeza, se for chamado para uma reunião de humanização, imediatamente pensará: isto e só conversa.
Privatizar o Setor Público?
Não e esta questão e sim trazer as ações exitosas do Setor Privado com a finalidade de trazer à vida do servidor público, mais segurança e mais qualidade, com a ambiência adequada às suas atividades.
Por Shirley Monteiro
Como vai ? Seja bem vindo a RHS !
De fato pensar em humanização dos processos de trabalho envolve questões como a CIPA e segurança no trabalho. Talvez por isso mesmo, a PNH que é uma política de saúde que transversaliza as demais, está sempre em interface com as ações da Política de Saúde do Trabalhador. Trabalho no SUS há exatos 23 anos, e nas tres instituições em que estive/ estou, existiram e existem as Comissões da CIPA, bem como no prédio da SESAP, Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN, a Brigada de Prevenção Contra Incendios- como parte da CIPA e vinculada a PNST do Ministério da Saúde.
Porem destaco do seu texto, este trecho:"ao se pensar em implantar uma política de humanização é preciso elencar quais são os pontos positivos e negativos que cada setor possui para que seja traçado um plano de ação."
Este é um bom começo realmente, pois nessa proposta podemos vislumbrar o encontro entre pessoas: trabalhadores, gestores, usuários. Nada melhor para elencar pontos favoráveis e pontos críticos do cotidiano de um serviço, de uma INSTITUIÇÃO, que uma Roda democrática de Conversa. Aqui, mais importante ainda que os Mapas de risco elaborados pela Cipa, começam a surgir as tecnologias relacionais, o protagonismo dos sujeitos em livre expressão da reflexão sobre os processos de trabalho, e a horizontalidade do poder institucional.
E quando as empresas dos setores privados alcançarem este patamar relacional, o mundo será mais justo e motivante !