DOCUMENTÁRIO “US NOW”
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Recentemente tive a oportunidade de ver o fantástico vídeo “Us Now” (Nós Agora, UK, 2009) e quero compartilhá-lo aqui na rede.
O documentário traz uma discussão sobre as mudanças que estão ocorrendo no mundo com o advento de novas ferramentas (principalmente, a internet) que permitem uma interação em um nível nunca visto antes. A partir desse fato, o filme explora quais os efeitos dessa interação, questionando sua legitimidade, confiança e segurança.
O filme pode ser dividido em duas partes: no primeiro momento, são apresentados sites como CouchSurfing, Mumsnet e Directionless que mostram como as redes sociais podem interagir na integração de pessoas de todo o mundo, fortalecendo o compromisso e ajuda mútua entre desconhecidos.
Num segundo momento, o filme provoca uma discussão mais intelectual acerca das possibilidades de integração dessas redes em escalas maiores, como na participação e construção dos governos, revelando um novo paradigma de administração pública participativa e colaborativa, em que os gestores devem oferecer recursos para que as pessoas se envolvam e tomem decisões por si mesmas.
Dentro do modelo político proposto, “ O serviço público tem que começar com pessoas e não com problemas e necessidades”. Uma idéia que se alinha com os princípios da PNH.
Vejam com mais detalhes cada um desses pontos, assistindo o vídeo abaixo. Para as pessoas que quiserem vê-lo com a legenda em português, basta clicar na setinha na barra inferior do mesmo:
Por Emilia Alves de Sousa
abordada no vídeo acerca do sistema de democracia representativa atual, é que os eleitores votam a cada 4 anos, e que esse processo está cada vez mais em descrédito, por diversas razões já conhecidas. O filme resume essa situação em uma frase: “You vote I rule” (Você vota eu comando/ordeno), em que os cidadãos não possuem força para modificações que acreditam ser necessárias, pois entregam seu poder a um representante. Então, não seria possível um novo sistema, com esses novos adventos, que possibilitaria uma maior interação dos cidadãos nas decisões políticas?
Para fortalecer a tese, mostra-se uma comunidade em que é posto em votação o orçamento participativo, isto é, são apresentadas propostas pelos moradores e esses mesmos decidem em qual projeto devem investir o dinheiro disponível.
Uma bela proposta que deveria ser seguida pelos nossos gestores em todas as esferas.