Dia das Mães e a Saúde Feminina – Humanização no Parto

10 votos

SAÚDE FEMININA – Mães opinam, mas médicos definem parto. O parto humanizado, preferido pelas mães, ainda enfrenta a resistência de grande parte dos médicos, principalmente dos hospitais privados.

Foi publicada pela Secom – UnB uma matéria sobre a dissertação de mestrado sobre a humanização no parto (tema em voga em virtude do dia das mães) de Ticiana Ramos Nonato, defendida no Departamento de Sociologia, intitulada
Humanização do parto nos contextos público e privado no Distrito Federal. Embora as gestantes queiram o parto natural, a decisão quase sempre cabe ao profissional. A pesquisa compara o tratamento dispensado às gestantes em  hospitais públicos e privados, baseando-se em uma Casa de Parto e São Sebastião e um hospital privado no Plano Piloto, distantes apenas 30km.
Hoje, mesmo com as diferentes intervenções cirúrgicas e avançados aparatos tecnológicos, muitas mães preferem dar à luz do "jeito antigo". As gestantes têm optado pelo chamado parto humanizado, que prega o mínimo de traumas cirúrgicos desnecessários e apresenta benefícios para a mulher, entre eles menor período de recuperação. “No parto humanizado, a mulher se transforma em protagonista. É ela que vai decidir como, onde, e com quem o procedimento deve acontecer".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um máximo de 15% do total de partos por cesariana, e a utilização de episiotomia (corte feito entre a vagina e o ânus para ajudar no parto) também em apenas 15% dos casos. Entretanto, segundo Ticiana, a média brasileira de cesarianas está acima de 30%.

Vejam mais informações no endereço https://www.secom.unb.br/bcopauta/saudefeminina11.htm.

CONTATO

Pesquisadora Ticiana Ramos Nonato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3468-8113