Conferencia de abertura do 3o. Seminário Sudeste de Humanização – Sentidos de Humanização

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A Conferência de Abertura do 3o. Seminário Macrorregional Sudeste de Humanização foi proferida pelo Coordenador Nacional da PNH Gustavo Nunes, que trouxe a indicação de uma política altamente capilarizada atualmente. E que isso nos coloca necessariamente algumas questões: Quais são os novos desafios? Onde estão as dificuldades, as fragilidades e as consistencias? Como ampliar capacidade de analise? Isso nos leva a reconhecer e constituir o movimento humanizasus, que não é composto só pelas pessoas formalmente ligada a PNH e nem somente pelas coordenações de humanização ou formados pelo curso. Existe um movimento de humanização do sus no pais ou ele esta por vir? Qual a pauta, se ele existe? O que mobiliza a pauta da humanização no cenário  do SUS?

Baixe o audio da fala aqui.

Gustavo nos aponta a opção da PNH de se institucionalizar de uma forma não tradicional. A política de humanização não está numa portaria especifica, mas na produção de uma transversalidade com outras políticas. Modo tradicional de se produzir uma política: normatizar e transferir recursos, formada por um arcabouço de normas, portaria, cartilha. Mas esse modo está sendo colocado em analise. A PNH é uma forma não tradicional de se pensar política publica de saúde, que foge a esse modelo… Daí também uma dificuldade de promover na saúde o monitoramento e a avaliação das ações sob essa perspectiva. Como dar visibilidade as experiências e constituir espaços de vivência para as pessoas se constituírem como sujeitos a partir dessas experiências já produzidas?

Com essas inquietações e provocações, o seminário seguirá a tarde com a mesa  redonda que será conduzida por Eduardo Passos e Beth Barros, e em seguida com trabalhos em grupos.