O que a arte (loucura) tem a dizer sobre a loucura (arte)?

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Sabrina Ferigato 28/03/2013

Curso oferecido pelo MAM – Rio de Janeiro, ministrado por Guilherme Gutman traça um panorama geral entre a loucura e a arte. Tema sempre instigante, que nos remete a mestres como Arthur Bispo do Rosário, Artaud, entre outros… Não conheço o conteúdo do curso (que não está disponível), gostei particularmente do título e da forma-escrita, que nos deixa parcialmente confusos sem saber quem fala de quem.. se a loucura fala sobre a arte ou a arte sobre a loucura. Acho que foi exatamente essa a proposta… nos colocar a pensar no que produz o encontro arte-loucura. 

Levando em conta as infinitas concepções possíveis de loucura e de arte, acho que o curso promete um debate promissor…

Quando: 3 de abril a 15 de maio de 2013, sempre às quartas-feiras,

Que horas?: 19h

Onde: MAM-Rio de Janeiro

Endereco: Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3883-5600 – E-mail para contato: [email protected]

Inscrições até 29 de março de 2013.

Convite eletrônico:

https://mail-attachment.googleusercontent.com/attachment/u/1/?ui=2&ik=4d810e336b&view=att&th=13db26350a8ac6f4&attid=0.0&disp=inline&safe=1&zw&saduie=AG9B_P-WVGSieZFsE4ZhmGfxqXwc&sadet=1364500069448&sads=GQ3avQoLrJMw8B_mTaixy0s-3Pk

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Por Marco Pires

O delírio humano de significar o mundo só tem sentido se for tido como uma arte. Este é o valor da religião, do mito, da fé e das utopias políticas: Narrativas artísticas sobre começos, meios e fins. Uma teleologia reconfortante, diante da imensa abertura do devir mundo.

Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg

Oi Sabrina,

Essa é uma discussão interessantíssima. Desde que uma não fale sobre a outra. E sim, como vc bem colocou, que se produza encontro e, acrescento, devir.

Por patrinutri

A arte tem este poder de comunicar, fazer sentir o mundo e os olhares sobre ele num outro código, uma liberdade que acontece no entre de quem produziu a obra e de quem a aprecia e ao mesmo tempo a reconstroi, atualiza, sente…

Lembrei da Estamira e o quanto o filme nos colocou em contato com seu mundo de um novo olhar ao mesmo tempo que um outro código comunicativo que ela criou para ver, viver o mundo.

Patrícia S C Silva