DIZ AÍ!Percepções sobre a primeira etapa da Formação de Apoiadores em Ambiência na Saúde

A Formação de Apoiadores em Ambiência na Saúde é uma iniciativa da Política Nacional de Humanização, em parceria com o QualiSUS- Redes. Durante a primeira fase da Formação, de 2 a 5 de abril, os participantes aprenderam um pouco sobre o SUS, o contexto das redes prioritárias de apoio no Ministério da Saúde, e a Ambiência. Eles também conheceram a Rede HumanizaSUS em uma oficina básica de apresentação da plataforma. 

Confira as impressões de parte do grupo sobre a Formação de Apoiadores em Ambiência na Saúde: 

“É um assunto totalmente novo, pois hoje o trabalho é muito burocrático, sem reunião, só baseado nas leis. Acredito na mudança possível, pois o usuário é quem sabe o que é melhor pra ele”, engenheiro civil Luis Alvaro, Vigilância Sanitária, Assis – SP

“O curso é maravilhoso. Com as novas portarias, essa ideia de redes, tudo é muito novo e precisamos de espaço para tirar dúvidas na implementação das redes. A portaria só não é suficiente para um trabalho de qualidade”, arquiteta Adriana Girão, da Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas 

“Esta é uma oportunidade única de formação. Essa preocupação de dar ao usuário melhores condições de ser atendido é importante” arquiteta Nereida Viana, da Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas

“O curso vem para melhorar o ambiente da saúde, e consequentemente, o atendimento. Me surpreendi com as falas, me fez enxergar a engenharia com outros olhares”, engenheiro civil Robson Guiscem, do Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde

“A PNH nos fez refletir sobre as práticas profissionais como experiência de vida. Propõe mexer com os sujeitos e as relações sociais enfim. Vamos discutir as dificuldades, numa relação horizontal, ouvindo os apoiadores em formação, buscando resultados em conjunto” engenheiro e formador do curso Paulo Bohrer, da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul

“Não tinha ideia desse embasamento teórico sobre ambiência, e o curso não pode estacionar em nós. Vamos apresentar também aos nossos colegas de trabalho, para conscientizá-los e trabalharmos na mesma direção” arquiteta Cláudia Miguez, do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

“Interessante o enfoque democrático da ambiência, que olha a unidade com visão global. Escutar os usuários é desafiador, pois muitas vezes os gestores só enxergam a ambiência como o número de leitos. Apoio do gestor é fundamental para as mudanças ”, arquiteto Joaquim Albuquerque, da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte

“ Percorremos todas as rodas, ouvimos os relatos e aos poucos corrigimos alguns equívocos, como por exemplo, o de que toda mudança tem que estar atrelada ao gestor. O arquiteto e engenheiro deve começar a mudar naquilo em que tem governabilidade” arquiteta Flávia Barros, apoiadora pedagógica da Formação

“Já tinha participado de palestras sobre a Rede Cegonha, mas essa forma de acolher para que o usuário tenha seu problema de saúde resolvido, pra mim é o mais interessante. O curso propicia que iniciemos esse processo de acolhimento pois todos nós vamos apresentar um plano de ação que deve ser efetivado até o fim do curso, ” arquiteta Maria Rodrigues, da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia que tem dois projetos na Rede Cegonha

“É um processo de formação diferente, uma iniciativa inovadora da PNH para o SUS. Vamos pensar o SUS de maneira coletiva, com mais de 70 diferentes olhares de quem atua no SUS sobre os espaços físicos desse sistema de saúde, vamos agilizar os projetos, e fazer com que eles sejam construídos com quem usa esses espaços”, assistente social Vera Figueiredo, apoiadora pedagógica da Formação

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