SEXUALIDADE NA SAÚDE PÚBLICA

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Como de costume, em nossas interações sociais, o 1° passo sempre é a apresentação, então, vamos a ela…

Sou acadêmica de Psicologia do 4° semestre da Fisma, iniciando posts hoje….

Retomando ao conteúdo a ser trabalhado, sobre sexualidade na saúde pública, vemos que, aqui no país são registrados anualmente cerca de 30 mil novos casos de Aids. Destes, 500 são de jovens. Por isto, abordarei aqui sobre a prevenção sexual com adolescentes e jovens.

No SUS, faltam recursos aos profissionais para que se faça a mediação entre o que apredem e a realidade onde irão aplicar esta aprendizagem.

A nossa área, por exemplo, de psicologia, é vista como apenas um consultório particular, onde o paciente vai e discute seus problemas. Mas, os menos favorecidos, com baixa escolaridade, não entendem esse tipo de atendimento. Não acreditam que sentar e ficar falando vai lhes trazer benefícios.

O encontro psicoeducativo vem, assim, como um caminho de eficácia comprovada por pesquisas de campo, no qual estimula-se o debate da realidade sobre a ótica do público-alvo, abordando valores locais, conceitos de gênero e de direito á prevenção.

Afinal, temos que levar em conta as crenças, a classe social e a cultura do lugar. A cultura coletiva é importante porque não adianta aconselhar uma adolescente a levar camisinha na bolsa se a atitude a tornará mal-vista em seu ambiente social.

Os jovens de 15 a 24 anos são os que menos identificam as formas de transmissão de HIV e as jovens têm dificuldade de negociar o uso do preservativo com o parceiro isso porque a posição masculina mostra que eles pensam saber tudo sobre o sexo. Isso mostra que é preciso compreender que as diferenças do modo de viver a sexualidade entre homens e mulheres tem consequências sérias neste uso de preservativos.