SÍNTESE REFLEXIVA DO ARTIGO: Análise do trabalho em saúde nos referenciais da humanização e do trabalho como relação de serviço.

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Trata-se de um artigo que analisa o trabalho em saúde, tomando como referência a Política Nacional de Humanização(PNH) e a concepção de trabalho como atividade e como relação de serviço, tendo como foco os trabalhadores como sujeito no contexto do processo de trabalho e as relações institucionais que neles são estabelecidas.

O artigo descreve a forma como são mantidas as relações de trabalho em saúde, a PNH tem como finalidade maior estar em meio aos processos de trabalho, produzindo desvios nas relações instituídas, instigando novas composições, outras possibilidades de ser e trabalhar no âmbito da saúde; utilizando como estratégia o apoio institucional. Este apoio, terá como desafio efetivar-se ou potencializar-se como campo de análise sobre o trabalho, com discussão coletiva das práticas, dos graus, de implicação, dos fluxos de saberes, poderes, ações e incorporando a perspectiva do trabalho como atividade.

Analisando e considerando os trabalhadores como sujeitos no contexto do processo de trabalho e as relações institucionais nele estabelecidas, percebe-se que no trabalho, não se motiva, nem se satisfaz, nem se sente valorizado a partir dos modelos ideais (prescritos) da instituição, mas sim com a realidade concreta e do sentido dado pelo trabalhados ao que está em jogo.

Desse modo concordo, com o artigo em todo o seu conteúdo, principalmente quando se faz referência as dificuldades que devem ser encontradas para se implantar a PNH no sistema de saúde do Brasil (SUS); que apesar de ser um sistema teoricamente democrático e que deveria ter um controle social mais atuante, possui gestores e serviços que dificultam ou induzem a não participação dos sujeitos, sejam eles trabalhadores ou usuários. Acordo também, com a estratégia da PNH, do apoio institucional (referenciada no artigo) de implantação ou melhoria do processo de humanização da assistência, pois deve ser através desse apoio que possibilitará a articulação do movimento de análise-intervenção. Sendo que através desse movimento, que trabalhadores e gestores devem verificar se estar existindo falhas ou até mesmo ausência de ações humanizadas.