Análise do trabalho em saúde nos referenciais da humanização e do trabalho como relação de serviço.

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O texto de Serafim se desenvolve através de um artigo que trata do trabalho em saúde, ou seja, a visão de trabalho segundo a PNH, que possui como foco os trabalhadores como sujeitos do processo de trabalho, e que possui três princípios estruturais: “o da transversalidade, o de insociabilidade e a afirmação do protagonismo e autonomia dos sujeitos”. Isto se dá através da tríplice inclusão, onde o processo de produção de saúde acontece a partir da “inclusão dos diferentes sujeitos, inclusão do coletivo e inclusão dos analisadores sociais”.  E assim sendo, o autor coloca que a PNH traz como proposta, transformações nas formas de produzir e prestar serviços, como também, nas relações que envolvem usuários, trabalhadores e gestores.
Podemos perceber que Serafim deixa claro que o objetivo da PNH é a criação de formas de trabalho, onde o trabalhador desenvolva a motivação, satisfação e se sinta valorizado, e que produza através de novas possibilidades de ser e trabalhar na saúde. Isto, a partir do entendimento de trabalho como “espaço de intervenção e reinvenção coletiva”, conforme coloca o autor.
Entendemos que a humanização para a PNH, é entre outros,  uma forma pela qual os indivíduos aplicam suas práticas, ou seja, como eles estão e como agem no dia-a-dia dos diversos serviços do trabalho em saúde.
O artigo nos proporcionou uma reflexão a respeito da necessidade de transformações nos modos pelos quais os sujeitos (trabalhadores) participam do processo de trabalho em saúde, pois só através de uma análise cooperativa e de caminhos metodológicos com  novas formas de agir metodológicos, compostos de intervenções e de novas formas de ser e de trabalhar, é que se alcançará uma saúde humanizada.