RESISTE CAMPINAS

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A Saúde Mental de Campinas vem sendo ameaçada e RESISTE A TODO DESMONTE. Há um ano o Governo Jonas anunciava uma série de CORTES no Convênio da Saúde Mental com o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira. Naquele momento o governo prometia:

– Reaver os prédios próprios nos quais funcionam o CAPS SUL, CAPS INTEGRAÇÃO e CECO Tear Das Artes Cecco.
– Encerrar com o convênio da Saúde Mental na Atenção Básica, encerrando a contratação de trabalhadores da saúde mental através do SSCF.
– Acabar com os Apoios Institucionais da Saúde Mental do SSCF nos distritos.

Além das questões relacionadas ao Convênio e o endurecimento e burocratização da discussão, com um abandono crescente da discussão sobre o modelo de saúde mental, a Prefeitura anunciava também uma nova política de Álcool e Drogas, com a implantação de um CRATOD na cidade.

NÓS, usuários, trabalhadores e militantes, fomos às ruas e nos manifestamos, fizemos diversas manifestações no Paço Municipal, ocupamos o espaço do Conselho Municipal de Saúde, na semana da Luta Antimanicomial fizemos diversas atividades, realizamos o Reafirmando o Contrário que trouxe diversos atores da Luta Antimanicomial para debater nossa realidade, LOTAMOS a Câmara Municipal com 400 pessoas no RESISTE CAMPINAS, debatemos a política de Àlcool e Drogas e mostramos para o Governo Jonas e para a atual Secretaria de Saúde que a REFORMA PSIQUIÁTRICA foi construída nesta cidade com muitas lutas, idéias e afetos e não seria sem luta que enfrentaríamos este desmonte.

Um ano depois, já nos aproximamos da renovação do Convênio e as promessas de um ano atrás voltam a nos assombrar. A Secretaria de Saúde de Campinas volta a endurecer seu discurso e a realidade da rede hoje é muito pior do que no início do governo. Vários trabalhadores da Atenção Básica já deixaram seus postos de trabalho e não foram repostos por profissionais concursados como o governo disse que faria, a Secretaria discute agora redução no número de trabalhadores dos CAPS e quer que os Serviços do Candido saiam dos prédios próprios. Cada vez mais o diálogo diminui, a gestão se centraliza e endurece, os trabalhadores ficam sem garantias, assim como o Cândido, as equipes se desmobilizam e todos os prejuízos são sentidos pelos usuários, que estão sem atendimento de saúde mental na Atenção Básica, com os CAPS cada vez mais cheios e ameaçados.

Vamos dar um recado ao Governo Jonas e à Secretaria de Saúde : NÓS RESISTIMOS E VAMOS CONTINUAR RESISTINDO. Acreditamos na reforma, nos nossos serviços, nos nossos trabalhadores , nos nossos usuários, nos nossos familiares e em toda nossa militância. A SAÚDE MENTAL DE CAMPINAS RESISTE!

Todos à Assembléia Geral dia 12 de março de 2014, às 10 horas na Estação Cultura!

Ajudem Campinas a resistir ao desmonte e descaso com a Saúde Mental!

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