IV ENCONTRO REGIONAL DA AFAB: TRANSTORNOS DE HUMOR NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 16 e 17/10

6 Comentários

Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg

16/10/2009 às 9:37 am.

 

Querida Luciane,

Depois de ter lido aquele teu outro post arrisco-me a fazer coro com os que perguntam: existe a dislexia, a TDAH, a bipolaridade? E pelo que percebi de tuas falas, vc é boa parceira de questionamentos.

Seria legal que os participantes deste simpósio sobre transtornos de humor na infância ( !!! ) e adolescência ( !!! ) postassem questões para conversarmos em rede. O quê achas?

bj Iza

Por Luciane Régio

16/10/2009 às 12:54 pm.

Isto sim é o que poderíamos chamar de "gatilho rápido", nossa, onde andavas? Esta é de fato uma questão importantíssima que, "assumindo a loucura total", tomarei a l-i-b-e-r-d-a-d-e (palavra maravilhosa!) de a incluir nesta nossa "noite de abertura do seminário", posso? Sim, é a minha resposta à pergunta (O quê achas?)! E então, toparias comprar esta comigo? "Seria legal que os participantes deste simpósio sobre transtornos de humor na infância ( !!! ) e adolescência ( !!! ) postassem questões para conversarmos em rede." Edu Passos iria dizer: "roda é briga de cachorro grande"! 

Bjs-bjs Iza, Que maravilha!

Luciane

 (este é o outro post ao qual Iza se refere: https://redehumanizasus.net/node/8256)



Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg

16/10/2009 às 6:24 pm.

 

Oi Luciane,

Isso define muito bem o tamanho da encrenca: briga de cachorro grande. Adorei. É briga entre as codificações de um lado e a COMPREENSÃO ( Espinosa ) do outro lado. É briga entre dois modos de narrar o sofrimento na infância e adolescência. Narrativas que criam mundos/sujeitos ou subjetivações totalmente diferentes. É briga entre medicalização e acolhimento das singularidades. Territorialização paralizante versus desterritorialização/reterritorialização.

obrigada por me acolher nesta roda!

E já que é de crianças que se trata nesta roda e de seus devires, lá vai agora uma do filho do Leminski ( Miguel Angelo, morto aos dez anos por um câncer ):

 sou um gatão

          como um tigrão

 sou um felino

          como um menino

E uma da mãe dele, também poeta, Alice Ruiz:

  para Miguel Ângelo Leminski

          não era ainda pessoa

          e já sonhava

          não é mais pessoa

          e ainda sonha 

 

 beijos perplexos



Por Luciane Régio

17/10/2009 às 8:02 pm.

Quisera eu poder dizer: "doenças não existem, tudo invenção de gente grande"! Já cheguei com um grande "nó" na garganta e me deparo com estas duas pérolas (poemas)? Quanta vida na morte, quanta morte "em vida"! Ainda me preocupo com o rumo das "coisas" (especialismos & doenças), mas mantenho um foco, bastante pessoal, sobre aquilo que se possa fazer para alcançarmos a integralidade no cuidado à saude de todos nós. Viver o mundo das doenças pode nos deixar mais doentes? Trago-te a triste confirmação (daquilo que, infelizmente, todos já sabiamos): as doenças existem! A bipolaridade, o TDAH, o TC, o câncer, a HAS… DM! Contudo, não podemos esquecer que doenças não existem sem pessoas! E as pessoas são uma infinita gama de possibilidades muito além de suas doenças – talvez aqui possa estar nosso desafio: vivermos as outras possibilidades! Em relação ao Encontro da AFAB, não tem jeito, vai virar outro post, um relato e algumas outras provocações… Um encontro marcado, ok, Iza? Espero-te lá (em breve)…

Beijos transtornados!

Da Lu

Por CARMEN CÉLIA ARAÚJO GOMES

16/10/2009 às 3:11 pm.

Olá!

Que programação interessante!

Durante a minha inserção profissional, deparo-me com muitas

situações de crianças e adolescentes que perpassam esta temática, é uma oportunidade muitoimportante para aprofundamento e capacitação profissional em torno dos transtornos de humor decrianças e adolescentes.

Carmen Célia

Teresina-Pi

Por Luciane Régio

16/10/2009 às 3:36 pm.

Conte-nos mais, por favor! Bem-vinda à roda sobre Bipolaridade. Estou curiosa para saber sobre sua afirmação "deparo-me com muitas situações de crianças e adolescentes que perpassam esta temática"…

Poderia falar mais sobre tuas experiências/vivências? Estou saindo para o encontro!

Abraços,

Luciane