Meu olhar sobre a Tenda do Conto

17 votos

carol_na_tenda_redimensionada_0.jpg

Observando a beleza do mar límpido e azul, seguimos rumo a zona Norte de Natal com muita expectativa para mais uma Tenda do Conto que aconteceria na área de lazer do Panatís.

Dona Maria senta-se na cadeira e faz o introdutório com uma retrospectiva ao mesmo tempo em que mostra a importância desse espaço para a comunidade. “A tenda é uma terapia para nós, cada encontro é diferente, aqui nos sentimos mais próximos, aprendemos e ensinamos.”O problema do SUS, não é a seca, é a cerca”.
Logo em seguida, Sheylla lê uma mensagem do Fábio BH, Coordenador Nacional da Política de Humanização …
Após iniciados os trabalhos há uma sequência de falas. Uns estão vindo pela primeira, outros participam há algum tempo, a fala é espontânea.  A única exigência é que a fala se dá na cadeira da tenda do conto, e lá, na cadeira do conto, é isso que se faz! Conta um conto…e conto, cada um tem o seu! Uma cantiga que lembra uma história, um episódio marcante na vida do contador…assim, transcorre a manhã. Envolvidos na emoção, na dor e no prazer de cada desconhecido amigo que senta naquela cadeira, fazendo “me ver no outro”. Logo, chega uma jovem adolescente com seu tio, veio participar da tenda! Senta na cadeira e se apresenta: Carol, 14 anos, veio mostrar sua arte. Abre a sacola, tira uma sanfona e enche o ambiente com as lindas melodias de Luiz Gonzaga, o rei do baião.
Uma harmonia perfeita! Um espaço público, rodeado pelo verde da natureza, com pessoas simples e alegres trazendo sua trajetória de vida e uma linda jovem tocando a sanfona e os sentimentos dos presentes com seu repertório e seu jeitinho cativante de menina moça envolvendo e provocando a roda para cantar e se integrar.

carol_na_tenda_4_redim_0.jpg

Encantadas com o zelo, carinho com as pessoas quando escolheram o lugar rodeado do verde e das flores; a preocupação em suprir a sede com a  garrafa com água gelada, o respeito ao tempo de cada um, enfim, agradeço a manhã maravilhosa e revigorante onde respiramos e e nos estimulamos a continuar vendo que ainda é possível.

Assista ao vídeo:

 

Geni Medeiros