SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A SAÚDE DOS TRABALHADORES

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Boa noite pessoal!Sou acadêmico do 4º semestre do curso de psicologia da fisma,e este post tem finalidade de atender as exigências da disciplina de Introdução à Psicologia da Saúde. De acordo com os artigos propostos em aula,esse post falara sobre a Saúde do Trabalhador.

Em relação a LEI 8.080/1990,dispõe sobre as condições para promoção,proteção e recuperação da saúde,a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e das outras providências.

Convenhamos que 2002,pela Portaria nº 1.679 do Ministério da Saúde,foi criada a rede Nacional de Atenção Integral a Saúde dos Trabalhadores (RENAST).

A portaria determinou a elaboração,por parte das secretarias estaduais
de saúde,de um plano estadual de saúde dos trabalhadores. A finalidade
desse plano era,junto às equipes de Saúde da Família, formatar a
rede estadual de atenção integral à saúde dos trabalhadores por meio
da organização e implantação de ações de saúde na rede de atenção
básica,na rede assistencial de média e alta complexidade do SUS e criar
uma rede de centros de referência em saúde do trabalhador (CEREST).

Segundo Araujo à saúde do trabalhador tem suas negatividades,ele relata que o adoecimento mental decorrente do excesso de trabalho,da sobrecarga cognitiva e emocional gerada pela natureza da tarefa e das condições nas quais é execultadas(ARAÚJO et al., 2003, BERTOLETTI;CABRAL, 2007; CHANG et al., 2007; FELICIANO et al., 2005; FERRAZERE et al., 2006; ROSS-ADJIE et al., 2007)

O atendimento a trabalhadores vítimas de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho ocorre nos diversos níveis de complexidade do
SUS,desde a sua criação. Entretanto,no passado,a oferta de ações
voltadas para a saúde dos trabalhadores era bastante irregular. Na
maioria das vezes,os profissionais não se sentiam plenamente habilitados
para a execução de ações de assistência,proteção e promoção
da saúde no trabalho. Ainda,não se preocupavam em investigar
a relação dos agravos apresentados com o trabalho e,desta forma,
implementar ações de prevenção. Essas ações constavam de orientações
ao trabalhador e ao empregador e de vigilância nos ambientes
de trabalho. Não existiam ferramentas para notificação de agravos
relacionados ao trabalho e isso não era obrigatório. Embora alguns
poucos municípios possuíssem ambulatórios ou centros de referência
em saúde dos trabalhadores,estes muitas vezes trabalhavam de forma
desarticulada da atenção básica e dos demais níveis de complexidade
do SUS,dificultando atenção integral à saúde dos trabalhadores. Ainda
que lentamente,essa realidade vem mudando.

Conclusão: Tem o objetivo de problematizar as relações entre condições e processos de trabalho e os padrões de saúde-doença dos profissionais da área de saúde.Essa discussão é importante, pois está relacionada com a humanização da atenção à saúde da comunidade,a qual não está imune aos impactos que condições de trabalho inadequadas, assim como padrões insatisfatórios de saúde dos profissionais podem ter sobre a qualidade das ações implementadas.

Fontes:

<https://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/genero/s_trabalhador.
htm>.

<https://www.opas.org.br/ambiente/temas_documentos_
detalhe.cfm?id=44&iddoc=108>.