E você? Sabe acolher alguém com transtorno de gênero? Diagnósticado ou não?

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O que tenho percebido a muito tempo, atuando no atendimento as pessoas, que muitos de nós (profissionais) não sabemos como lidar com situações adversas (adversidades) no atendimento a travestis, transexuais.

Sempre com uma piada preconceituosa e de muito mal gosto, alguns proferem ao perceber a condição de orientação da pessoa, como se isso fosse o fim do mundo.

Mesmo chamando a atenção de alguma forma pela sua presença, tais pessoas merecem ser tratadas com o mesmo respeito e atenção que nós queremos para nós.

Ser simplesmente chamado pelo nome social, (aqui vem o problema) porém esse direito vem sendo conquistado isoladamente em diversas regiões do Brasil. O que chama atenção, é que estão sendo criados projetos de leis estaduais e não à nível nacional onde efetivaria os direitos individuais ao mesmo tempo em que coletivamente. Apesar de diversas leis como neste link:

https://www.grupodignidade.org.br/blog/2013/algumas-referencias-para-o-tema-do-uso-de-nome-social-por-pessoas-travestis-e-transexuais/

Não temos ideia do quanto é triste, uma pessoa se mostra feminina e se sente e comporta como tal, olhar nos olhos de alguém e se sentir diminuída ao ser desvalorizada pela sua orientação sexual.

Eu tive uma experiência assim, a pessoa se aproximou sorridente e alegre, educada para ser atendida, logo percebi algo diferente nela, quando tive o documento em minha posse, se tratava de uma pessoa com transtorno de gênero (este transtorno é laudado pelo psiquiatra quando a pessoa está em processo de transgenitalização – mais conhecido como mudança de sexo).

No documento me mostrava um homem, porém na minha frente não estava a figura de um homem, então eu perguntei como você quer ser chamada?

Ela me disse:

Genifer, então segui com o atendimento e foi uma experiência incrível, pois diante das situações mais adversas, podemos nos adequar a elas.

"Se te derem um limão, faça uma limonada" O problema, é com açucar, adoçante, sem doce?