ATIVIDADE ANÁLISE DAS CARTILHAS DE COGESTÃO E GTH

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Se por humanização se compreende a valorização dos sujeitos imbricados no processo de produção de saúde, é evidente que estes sujeitos sejam atraídos de forma, que consigam internalizar o seu papel neste processo. A Política Nacional de Humanização busca trabalhar alguns aspectos que podem fazer com que estes sujeitos entendam que tem um pertencimento ao Sistema Único de Saúde – SUS. Pois, muito embora o SUS comporte um número elevado de profissionais, é provável, diante de toda esta problemática SUS x PROFISSIONAIS x USUÁRIOS, que estes profissionais, sintam-se apenas meros funcionários e não um sujeito que tem uma importância de grande relevância neste processo: o de produzir saúde. E este  produzir saúde deve  ser de tal forma, que englobe o ser humano, no seu total. Assim a PNH têm várias propostas; estas então dentro de suas diretrizes.  Uma delas é o Grupo de Trabalhadores Humanizados – GTH, proposta esta, que se aproxima mais, de fazer com que estes sujeitos se busquem dentro de um sistema, que apesar de toda complexidade, se fortaleçam como humanos; sintam-se valorizados e assim cumpram o seu papel neste processo, no qual – a vida é o fator mais importante.
Compreendendo que o SUS, entre outros princípios, define a participação social, de grande relevância para a democratização da gestão em saúde, é o que diz a lei 8.142 de 28/12/90, quando orienta sobre a formação dos conselhos de saúde, nas esferas governamentais, como fator importante para produção de saúde.
Assim fica estipulado um percentual de representantes nestes conselhos, que venham garantir os interesses da comunidade. Neste sentido, a preocupação com a cogestão, já era uma discursão importante, antes da PNH, pois não esquecendo que as conferências nacionais de saúde, também são formas de avaliação de cada esfera, quanto à forma de como se oferta saúde.
Através das tripartites e bipartites, o governo toma decisões entre os gestores, mas o cidadão não pode deixar de intervir nestas tomadas de decisões, pois são estes que vivem no dia a dia do SUS.
É necessária a flexibilidade na organização do SUS, uma vez que seu objetivo principal é a família e esta é composta por seres humanos, os quais estão sempre em mutação.
Esta ação é urgente para todos os usuários e profissionais, assim como para o Estado, pois é comum ouvir falar de gestão, apenas relacionados a prefeitos, diretores, secretários e etc. É importante que se entenda, que todos os que fazem o SUS, podem ser determinados como gestores, pois o SUS é a junção destes sujeitos no desencadear de suas ações.
Entretanto, estes sujeitos não podem se esquivarem desta responsabilidade. Pois, para a execução dos serviços do SUS, de  forma satisfatória a todos, é necessária a  inclusão de todos os sujeitos imbricados nestes processo, tornando-se corresponsáveis. Assim, é importante citar a cartilha de cogestão, quando afirma,
“A gestão participativa reconhece que não há combinação ideal prefixada (…), mas acredita que é no exercício do próprio fazer da cogestão que os contratos e compromissos entre os sujeitos envolvidos com o sistema de saúde vão sendo construído”.
A PNH define a cogestão com um trabalho em equipe e prima pela interação com a troca de saberes, poderes e afetos entre profissionais, usuários e gestores.
É importante destacar aqui, que a gestão não é algo limitado a especialidades específicas, assim a PNH explica cogestão, como a inclusão de novos sujeitos nos  processo  de gestão,  de forma  pactuada e não imposta